Durante pronunciamento na TV, a presidente Dilma diz que a "instalação da desconfiança" é muito ruim para o Brasil - foto José Cruz |
No
último pronunciamento nacional em cadeia de rádio e televisão do ano, a
presidenta Dilma Rousseff procurou passar para população uma mensagem de
otimismo para 2014. Em um balanço de 2013, Dilma frisou que país termina o ano
“melhor do que começou”, mesmo passando por crises internas e externas. Em
um recado aos “críticos”, a presidenta disse que a “instalação da desconfiança”
é muito ruim para o Brasil e que uma “guerra psicológica” pode inibir
investimentos e retardar iniciativas.
Em
pouco mais de 12 minutos, Dilma frisou que o Brasil tem motivos para esperar um
2014 “ainda melhor do que foi 2013”. “Sinto alegria de poder tranquilizar vocês
dizendo-lhes que entrem em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser
ainda melhor do que você tem hoje, sem risco de desemprego, podendo pagar as
prestações, em condições de abrir sua empresa ou ampliar seu próprio negócio”,
disse a presidenta.
Aos
jovens, Dilma pediu que “usem a fotografia do presente e do passado recente”
para projetar um “futuro melhor”. Em relação à economia, a presidenta frisou
que seu governo teve “ação firme”, cortou gastos e “garantiu” o equilíbrio
fiscal, reduziu o preço da conta de luz e dos impostos.
“Nesses
últimos casos, enfrentando duras críticas daqueles que não se preocupam com o
bolso da população brasileira”, discursou em relação à oposição. Ela
acrescentou que o governo está “firme” na luta contra a inflação na manutenção
do equilíbrio das contas públicas. “Sabemos o que é preciso para isso e nada nos
fará sair desse rumo”, frisou Dilma.
A
presidenta lembrou ainda do processo de concessões de portos, aeroportos e
rodovias que, segundo ela, estão “melhorando a infraestrutura, iniciando a mais
ampla, justa e moderna parceria de todos os tempos com o setor privado”.
Dilma
acrescentou que, em 2013, o governo viabilizou a exploração do pré-sal, o que
vai garantir “fabulosos recursos” para a educação e a saúde. “Estamos fazendo
um esforço redobrado nesta área [educação]. Além de garantir mais vagas e mais
qualidade em todos os níveis de ensino, aumentamos o número de creches e
escolas em tempo integral, universidades e escolas técnicas”, disse.
A
presidenta disse que o Programa Mais Médicos levou 6.658 profissionais para
2.177 cidades e, em 2014, serão mais 13 mil médicos e 45 milhões de brasileiros
beneficiados. No ano marcado pelos protestos de rua, a presidenta acentuou que
o governo ampliou o diálogo com todos os setores da sociedade. “Escutamos seus
reclamos implantando pactos para acelerar o cumprimento de nossos
compromissos”, discursou.
Em
recado direto a trabalhadores e empresários, ela se disse disposta a ouvi-los
“em tudo que for importante para o Brasil.” Dilma frisou ainda que “apostar no
Brasil é o caminho mais rápido para todos saírem ganhando”. Sem citar ações,
Dilma ressaltou que o seu governo tem buscado apoiar “fortemente” as populações
tradicionais, em especial os grupos indígenas e quilombolas. “Não deixamos, em
nenhum momento, de lutar em favor de todos os brasileiros, em especial dos que
mais precisam”, disse.
Reforçando
o tom otimista para o próximo ano, a presidenta disse que o Brasil melhorou e
pode melhor mais. “O Brasil será do tamanho que quisermos, do tamanho que
imaginemos. Se imaginarmos um país justo e grande e lutarmos por isso, assim
teremos”, prometeu Dilma.
Com
informações Agência Brasil
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