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| Vista do Cemitério Municipal de Altaneira, após ampliação - foto Fabrício Ferraz |
Morrer
gera gastos, isso é fato. Mas os custos da despedida pode variar bastante. Os
valores movimentam diferentes setores da economia, que vão desde coroas de
rosas ao valor de R$ 15 a velórios de R$ 16 mil. Somente
no mercado nacional de planos funerários, foram movimentados no último ano mais
de R$ 2 bilhões segundo dados da Associação Brasileira de Empresas e Diretores
do Setor Funerário (Abredif). No Estado, o setor estima crescimento de 20% no
último ano. Parte desse desempenho se deve a segmentação, com opções para todos
os bolsos, classes sociais e gostos.
Ao
aderir a um desses pacotes, o cliente evita para a família uma série de
preocupações, como a remoção e limpeza do corpo, compra da urna funerária,
flores, velas, castiçais e o processo velatório. As parcelas mensais vão desde
R$ 20 a R$ 190.
“Bem
mais além de apenas fornecer as estruturas físicas, as funerárias fazem um
trabalho também de acompanhamento psicológico com os familiares após o momento
de dor”, destaca Renato Nobre, diretor do Complexo Velatório Ethernus.
Os
cemitérios privados da Capital também contabilizam os lucros com a venda de
jazigos. Com valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil os empreendimentos já
planejam aumentar suas estruturas para atender a demanda.
Há
alternativas mais baratas, como o processo crematório, que custa menos de R$ 2
mil. Mas pode chegar a R$ 8 mil, a depender dos itens escolhidos - como a urna
para guardar as cinzas. Ainda assim, desinformação e questões culturais impedem
que a taxa de cremação em Fortaleza não ultrapasse os 3%.
O
setor fúnebre também trabalha para que o consumidor pense na morte com
naturalidade, cuidando de tudo com antecedência. E o trabalho fica a serviço da
comunicação, que se esforça para vender aquilo que ninguém gostaria de comprar.
A estratégia é provocar reflexão, transmitir paz e evitar determinados
símbolos. Também vale oferecer pacotes com outros serviços, como planos
odontológicos e promoções.
Com
informações O Povo Online
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