Decisão sobre quem estará na cabeça de chapa do PSB será feita em 2014, "sem ansiedades", diz coordenador da Rede – foto José Cruz |
A
ex-senadora pelo Acre, Marina Silva, decidiu filiar-se ao PSB do governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (PE). Era o que informavam todas as agências de
notícias até as 13 horas do sábado, mesmo sem anúncio oficial dos líderes
políticos, aguardado para o fim da tarde. A
decisão foi tomada depois de conversas iniciadas na noite de sexta-feira, após
a Justiça Eleitoral ter negado registro do partido Rede Solidariedade. A
exemplo de Marina, Campos é virtual candidato à Presidência da República. Há,
entretanto, um desejo do PSB de ter a ex-senadora, que recebeu 19,6 milhões de
votos na disputa presidencial de 2010.
O
coordenador executivo da Rede, Bazileu Margarido, afirmou que a decisão sobre
quem ficará na cabeça de chapa será feita “sem ansiedade”, apenas em 2014. Ele
revelou, no entanto, que Marina “se disporia” a ser vice do pernambucano.
A
união entre Marina e Campos tem o objetivo de formar uma terceira via na
corrida ao Planalto, em contraposição à candidatura à reeleição da presidente
Dilma Rousseff (PT) e à postulação do oposicionista Aécio Neves (PSDB).
Marina
já havia dito que sua decisão levaria em conta o desejo de “quebrar” a
polarização política. Desde 1994, o PT e o PSDB são os principais antagonistas
no cenário político nacional. Na sexta, enquanto Marina discutia o seu futuro,
o primeiro contato Campos foi feito. Em seguida, ele embarcou em um avião para
Brasília para uma conversa pessoalmente.
A
decisão de migrar para o PSB foi tomada depois de o projeto de novo partido
dela ter sido desaprovado no teste das assinaturas, conforme decisão do
Tribunal Superior Eleitoral.
Campos
teria aceitado fazer um abrigo “transitório” aos membros da Rede,
comprometendo-se a não questionar o mandato dos “marineiros” que chegassem a um
cargo eletivo pelo PSB e decidissem migrar quando a Rede conseguir se
viabilizar.
Com
informações O Povo Online
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