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22 de outubro de 2013

Empossados no TRE-CE dois novos juízes para a eleição de 2014

Mauro Liberato e Joriza Magalhães foram eleitos pelo TJ-CE – foto Humberto Mota
Com o desafio de atuar nas eleições de 2014, tomaram posse ontem, no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), os juízes Francisco Mauro Ferreira Liberato e Joriza Magalhães Pinheiro. Durante a solenidade, eles afirmaram o compromisso de trabalhar para que o pleito transcorra com tranquilidade, coibindo as práticas ilícitas. A presidente do TRE-CE, desembargadora Maria Iracema Martins do Vale, destacou também a missão de garantir o cumprimento da Lei da Ficha Limpa, um dos maiores anseios da população. 

Mauro Liberato e Joriza Magalhães foram eleitos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, para ocupar as vagas dos juízes Raimundo Nonato Silva Santos, que subiu ao cargo de desembargador do TJCE, e Francisco Luciano Lima Rodrigues, que encerrou o segundo biênio como juiz do TRE, no último dia 5 de outubro.

Mauro Liberato, que é titular da 21ª Vara Civil, afirmou que trabalhará para que a eleição transcorra na mais absoluta tranquilidade, para cada vez mais coibir práticas ilícitas, sobretudo a captação ilícita de votos. Ele afirmou ser fundamental que a Lei da Ficha Limpa seja cumprida à risca, para evitar que participem do processo, candidatos que não têm condições de ser eleitos, de acordo com a lei.

Joriza Magalhães, titular da 9ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que nestas eleições, onde serão escolhidos, presidente, governador, um terço dos senadores, deputados federais e estaduais, o grande desafio é fazer com que a democracia e a vontade do povo prevaleçam. “Nossa missão é agir com coragem, prudência, justiça”. Segundo ela, em 2014, será repetido o mesmo rigor de 2012, quando o TRE-CE destacou-se em relação aos demais estados do país.

O procurador eleitoral Rômulo Conrado afirmou que será feita articulação com órgãos de segurança pública e os demais envolvidos no processo eleitoral, como o Ministério Público do Estado do Ceará, para acompanhar as ocorrências de abuso de poder, corrupção eleitoral, e aquelas que têm efeito na aplicação da Lei da Ficha Limpa.

Segundo ele, embora algumas candidaturas já estejam postas, ainda é uma fase muito embrionária, e, portanto, ainda não é possível dizer que nessa hora a propaganda que se faz está em ilegalidade. “Acredito que o que a gente deve fazer nesse momento é se organizar com outros órgãos, para, com a aproximação da campanha, tentar minimizar ou coibir os efeitos desses abusos”, disse.

Com informações O Povo Online

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