Patricia Moreira atuando no Campo da AEA - foto João Alves |
Graduada
em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú desde 2009, Patrícia
é Pós Graduada em Psicologia Aplicada a Educação e em Educação Inclusiva com
Ênfase no AEE. Atualmente ela leciona na EMEF 18 de Dezembro, coordena o Programa
Segundo Tempo e ainda orienta os usuários na Academia Popular instalada na Praça Manoel
Pinheiro no centro da cidade.
Patricia
diz que se sente feliz com constante aprendizado no campeonato, “sou muito bem
acolhida pelos atletas os quais me respeitam e agem sem preconceito, todavia,
isso não significa afirmar que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades
no campo esportivo ou que preconceitos quanto à participação feminina
inexistam. Não é raro, ainda hoje, encontrar nas escolas de ensino fundamental
e médio disparidades relevantes no que se refere ao acesso de meninas e meninos
nas atividades esportivas realizadas nas aulas de educação física” disse Patrícia.
Para
Patrícia essa mesma situação pode ser observada nos espaços de lazer, na gestão
esportiva, no investimento de clubes, enfim, em diversas instâncias nas quais o
esporte se desenvolve.
Patrícia
lembra também que a participação da mulher brasileira nos esportes, conquanto
tenha tido aumento substancial nas últimas décadas, ainda se mostra, no quadro
geral, um tanto retraída e, acima de tudo, carente de incentivos. Sua luta para
superar as diversas barreiras erguidas pela sociedade deveria ser do
conhecimento de todos para – quem sabe? – sensibilizar as áreas governamental,
empresarial e a própria população, que desconhece os árduos caminhos trilhados
por muitos dos seus ídolos do esporte.
“E
com esse pensamento, me venho inserida com objetivo de contribuir com a saúde e
o bem estar de modo geral, quando iniciei minhas atividades escolares sempre
gostei de modalidades esportivas, mas, me sentia excluída e presenciava colegas
passarem por esta situação por parte de alguns colegas e de alguns
profissionais que lecionavam a disciplina de Educação Física, pois as aulas
eram restritas em caminhadas e no futsal onde eram formados os times e
escolhido os melhores jogadores e eu por não saber jogar fica de fora das
atividades e com isso fui me questionando o que seria a educação física e qual
o seu papel?” indaga Patrícia
Ela
diz que decidiu cursar educação física com o proposito de mudar esta realidade,
pois entendia ser necessária a inclusão de todos, inclusive que as meninas
possam jogar com os meninos mesmo aqueles e aquelas que não saibam jogar possam
aprender, uma vez que o importante é que todos mostrem suas potencialidades e limites sem preconceitos ou
discriminação.
“Ainda assim é extremamente relevante enfatizar: entre rupturas e conformismos, as mulheres há muito estão presentes no esporte brasileiro. Eu amo a minha profissão é isso que me dignifica e me torna feliz, agradeço muito aos meus pais: Maria e Chico de Isaú, ao meu irmão Edinaldo que sempre estiveram e estarão do meu lado me apoiando, orientando e nunca mediram esforços para os meus estudos” disse emocionada a professora Patrícia.
“Ainda assim é extremamente relevante enfatizar: entre rupturas e conformismos, as mulheres há muito estão presentes no esporte brasileiro. Eu amo a minha profissão é isso que me dignifica e me torna feliz, agradeço muito aos meus pais: Maria e Chico de Isaú, ao meu irmão Edinaldo que sempre estiveram e estarão do meu lado me apoiando, orientando e nunca mediram esforços para os meus estudos” disse emocionada a professora Patrícia.
Saber priorizar nossos esforços é fundamental para obter sucesso... Paty você esta de Parabénssss!
ResponderExcluirParabéns Patrícia! Professora exemplo do Programa Segundo Tempo!
ResponderExcluirObrigada por não ser mais uma na nossa profissão! Parabéns