Começou ontem (01/08), no Juazeiro do Norte a Ponte, um programa de intercâmbio artístico organizado
pela galeria Choque Cultural. O festival promove intervenções urbanas,
encontros e oficinas, além de uma mostra com cerca de 50 obras no Centro
Cultural Banco do Nordeste.
O
grupo de artistas participantes, que desembarcou nesta quarta na região do
Cariri, inclui Daniel Melim, Stephan Doitschinoff, Mariana Martins, Presto,
Znort e o coletivo SHN. A seleção levou em conta a ligação deles e de seus
trabalhos com a cultura local. Doitschinoff, também conhecido como Calma, expõe
pinturas que exploram símbolos ligados ao sincretismo religioso brasileiro.
Outro exemplo são as esculturas de Znort, que fazem referência aos ex-votos,
peças de madeira que costumam ser colocadas em igrejas por fiéis.
A
exposição, que permanece em cartaz até 30 de setembro, apresenta ainda
fotografias, instalações e pinturas feitas nas paredes e na fachada do centro
cultural. Mas as ruas de Juazeiro também serão tomadas por arte. Até
segunda-feira, Presto e Melim vão pintar murais ao ar livre e o grupo SHN vai
fazer várias intervenções na cidade, colorindo pontos como caixas de luz e
muros quebrados. A maratona prevê também visitas a ateliês da região, como o do
escultor Mira Nordestino e de xilogravuristas, ligados à literatura de cordel.
A
‘ponte’ é concluída com a oportunidade de os artistas locais trocarem
experiências com os curadores Baixo Ribeiro (da galeria Choque Cultural) e
Rosely Nakagawa. “Serão dois dias inteiros de leitura de portfólios, sem
seleção prévia”, diz Baixo.
Com
informações O Povo Online
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