O estudante Adevanilton apresentou um dos trabalhos da ASPROTATA em Altaneira - foto acervo pessoal |
O altaneirense José Adevanilton, estudante do VIII
Semestre do curso de Economia da URCA, destacou-se na XIV SECON Semana de
Economia da URCA com a apresentação do trabalho sobre AGRICULTURA FAMILIAR NO
CEARÁ: O CASO DA ASSOCIAÇÃO ASPROTATA NO SITIO TABOQUINHA.
Adevanilton destacou os principais projetos
Associação dos Pequenos Produtores Rurais dos Sítios Taboquinha e Taboca, principalmente
o projeto de geração de renda, o apoio a Agricultura Familiar, que garante uma
renda extra a um grupo de mulheres de famílias de baixa renda, e dão apoio para
que sua produção tenha um destino certo, destinando sua produção para merenda
escolar do município de Altaneira.
Para o estudante os principais objetivos deste
trabalho foram Analisar o desempenho da ASPROTATA para agricultura familiar no
Sitio Taboquinha, comunidade do município de Altaneira- CE, destacando a
atuação da mão de obra do gênero feminino, bem como enfocar a importância do
associativismo como forma de concretização dos interesses coletivos e
fortalecimento do desenvolvimento local, compreendendo a necessidade de
políticas públicas para os agricultores familiares.
Através de aplicação de questionários ao grupo
de mulheres pôde-se chegar aos resultados esperados. Em relação a faixa etária,
60% delas encontram-se entre 41 à 50 anos. Isso mostra que elas mesmas próximas
da terceira idade não querem se acomodar em esperar a aposentadoria rural, e
sim buscar novos meios de interação com a comunidade, ao mesmo tempo em que
recebem uma renda extra. Quanto ao grau de Instrução, percebe-se a baixa escolaridade,
dado que 50% delas cursaram o ensino fundamental incompleto, contra 20% que
conseguiram concluir o ensino fundamental, e 30% desta mão de obra tem o ensino
médio completo, o que representa a falta de melhores oportunidades, pois 70%
não chegaram se quer ao ensino médio, sobrevivendo apenas da agricultura e não
conseguiram entrar no mercado de trabalho de outros setores. Com relação à
elevação renda, foi a mesma pra todas as entrevistadas, dado que o trabalho é
em grupo, ou seja, 100% delas aumentaram a renda mensal em média de R$150,00. É
uma quantia baixa, porém faz toda diferença para essas famílias, cuja a renda
destas não representavam nem ¼ do salário mínimo e sobreviviam apenas com os
recursos dos programas federais de transferência de renda, como o bolsa
família, por exemplo.
Observou-se também o apoio dos gestores
municipais, e foi possível verificar que os gestores deixaram muito a desejar.
Pois tiveram muitas dificuldades com a parte burocrática. Em termos
percentuais, a avaliação que dada pelo grupo, se ruim, bom, regular ou ótimo.
Cerca de 60% não acharam bom, ao passo que, 40% considerou bom o apoio dado
pelos gestores.
Quando se analisa as dificuldades enfrentadas, 50%
das entrevistadas disseram não ter enfrentado nenhuma dificuldade, e
evidentemente as demais se enquadraram em uma das dificuldades que constavam no
questionário, ao passo que outras tiveram dificuldades financeiras (20%) ou
burocrática (20%).
“Com esse trabalho podemos concluir que a
associação ASPROTATA pode ser caracterizada como uma ação de construção
cotidiana de relações sinérgica com um conjunto de organizações com as quais estabelece
parcerias. A análise nos permite afirmar que este processo em curso tem possibilitado
avanços consideráveis no que se refere à promoção do Desenvolvimento Local”
sustentou Adevanilton.
O projeto de geração de renda da Associação
possibilitou o aumento de renda das famílias participantes, garantindo
melhorias nas necessidades básicas dessas pessoas, além de valorizar seu
trabalho, garantindo sua permanência no campo. Nesta perspectiva verificou-se a
grande importância da parceria entre as associações e os órgãos governamentais
na concretização desses projetos de interesses coletivos.
Valeu meu Irmão. O futuro e as várias conquistas continuarão a vir. É só questão de tempo. Muito orgulhoso por ser sei mano e pelo seu comprometimento com os estudos.
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