Além
de terem atraído milhares de brasileiros que nunca haviam participado de
protestos, as manifestações de rua dos últimos meses em várias partes do país
trouxeram elemento que, se não é propriamente novo no Brasil, fez-se mostrar
com força nunca vista antes, como puderam sentir as polícias locais.
Vestidos
de preto, usando máscaras, movendo-se pelas ruas como uma ordem unida, os Blocos Pretos surgiram em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte,
danificando agências bancárias, concessionárias e outros estabelecimentos
comerciais.
Quando
falam à imprensa, os participantes denominados de "Black Blocs" justificam que não existe
violência em seus atos, e sim manifestação “estética” de ataque ao capitalismo
e ao Estado por meio de seus símbolos.
Os
mascarados de preto são rápidos em ressaltar: o que se chama de Black Bloc é,
antes de qualquer ideologia, estratégia de protesto, caracterizada pela
indumentária dos manifestantes e pelo modo como se movimentam na rua,
planejados de modo a dificultar a identificação dos membros do grupo pela
Polícia.
O
modelo foi desenvolvido em cidades da Alemanha no fim dos anos 70/começo dos
80, por indivíduos contrários ao uso de energia nuclear, ocupantes de imóveis
desocupados (que acabavam despejados) e outros revoltados com ações do governo.
Parte deles começou a usar roupas pretas e máscaras e a mover-se em marcha. A
imprensa alemã passou a chamá-los de “o bloco preto”. Ao longo dos anos, a
tática foi replicada em outros países por manifestantes anticapitalistas e/ou
anarquistas.
Com informações O Povo Online
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