O Idea foi escolhido por ser fácil de entrar, ter boa altura de teto e uma grande área envidraçada - foto reprodução |
Durante
os dias esteve no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa
Francisco percorreu as ruas e avenidas do Rio de Janeiro a bordo do papamóvel e
de um Fiat Idea. A escolha do veículo foi cercada de exigências, a principal
delas foi: nada de ostentação.
A
Fiat disponibilizou toda a sua frota para que o pontífice pudesse escolher. Mas
a montadora tinha um preferido, e ele era o Freemont, destinado a ocupar o topo
de linha da marca. Lançado ano passado, o Freemont chegou ao Brasil como o
primeiro modelo resultante da associação da Fiat com a Chrysler. Com capacidade
para até sete pessoas, o veículo que o Papa recusou tem preço sugerido entre R$
81.900 e R$ 86.000. “Nós procuramos a equipe responsável pelo deslocamento do
Papa no País e oferecemos nossa frota para que eles pudessem usar. Eles fizeram
alguns testes e recusaram o Freemont porque, segundo eles, passava a imagem de
luxo e ostentação”, destaca Roberto Baraldi, assessor de Comunicação
Corporativa do Grupo Fiat.
Com
design de minivan, o Idea foi o que atendeu as solicitações papais: interação
com os fiéis durante o percurso. “O carro escolhido é fácil de entrar, tem boa
altura de teto e uma grande área envidraçada. Esses foram fatores decisivos
para a escolha do transporte”, diz Baraldi. O modelo 2014, usado pelo
pontífice, tem versões de motor a partir de 1.4 e os preços variam de R$ 43.290
a R$ 52.400, na versão 1.8.
Em
entrevista na TV, o papa Francisco comentou sobre a escolha do carro e pediu
aos sacerdotes brasileiros que seguissem seu exemplo de simplicidade. “ O
automóvel que usei aqui é muito parecido com que uso em Roma. Um veículo
simples e que qualquer um pode ter. Não é um bom exemplo que o sacerdote tenha
um carro do último modelo”.
Um
dos veículos que transportou o Papa Francisco será guardado no Museu Fiat, em
Belo Horizonte. Os outros veículos, após autorização do Vaticano, serão
leiloados. Ao todo, quatro carros ficaram a disposição da comitiva papal. Dois
Fiats Idea e dois Bravos.
O
departamento de marketing da Fiat foi enfático ao afirmar que não houve acordo
comercial de propaganda para que o Papa fizesse uso dos veículos da montadora
italiana. “Não foi uma ação de marketing. A Fiat é uma empresa de empresa
italiana, por conta disso tem uma relação mais proxima com o Papa, uma
confluência”, enfatizou Baraldi.
Com
informações Agência Brasil
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