O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, coordena reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS) – foto Valter Campanato |
A presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro dos Souza,
pediu ontem (8/07) para a presidente Dilma Rousseff vetar o Projeto de Lei 268/02,
que regulamenta a medicina, o chamado Ato Médico. O prazo para sanção
presidencial termina na próxima sexta-feira (12).
“Quero
aqui manifestar nossa posição contrária ao Ato Médico”, disse Maria do Socorro,
seguida por um coro de “'Veta, Dilma”. Segundo ela, profissionais como
enfermeiros, psicólogos e nutricionistas também precisam ser valorizados,
principalmente os que estão na atenção à saúde básica.
A
presidente do CNS elogiou a inciativa do governo de ampliar o tempo dos cursos
de medicina de seis para oito anos para que os estudantes atuem no Sistema
Único de Saúde (SUS) antes da formatura e disse que a medida é uma forma de dar
retorno à sociedade.
“A
sociedade espera que a corporação médica assuma um compromisso com a saúde
pública brasileira. Não podemos admitir que o investimento de R$ 800 mil para
formar um estudante de medicina ou R$ 600 mil para formar um odontólogo em
universidade pública não se reverta como uma contribuição social”, disse.
"A medida vem em sintonia não só com o clamor da rua, mas está em
consonância com as conferências de saúde e com as demandas dos movimentos sociais",
acrescentou.
Maria
do Socorro também defendeu o aumento dos investimentos em saúde, que, segundo
ela, não foram recuperados desde o fim da Contribuição Provisória sobre
Movimentação Financeira (CPMF). "Perdemos um valor significativo e cabe à
sociedade fazer um debate sobre as fontes necessárias para recompor esse
investimento", avaliou. "A medida vem em sintonia não só com o clamor
da rua, mas está em consonância com as conferências de saúde e com as demandas
dos movimentos sociais", acrescentou
Com
informações Agência Brasil
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