28 de julho de 2013

Altaneira tem significativa melhora no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Município de Altaneira conseguiu reduzir as desigualdades na última década.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Altaneira é 0,602, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,287), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Longevidade (com crescimento de 0,135), seguida por Renda e por Educação.
Evolução

Entre 2000 e 2010 - O IDHM passou de 0,417 em 2000 para 0,602 em 2010 - uma taxa de crescimento de 44,36%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 31,73% entre 2000 e 2010.

Entre 1991 e 2000 - O IDHM passou de 0,288 em 1991 para 0,417 em 2000 - uma taxa de crescimento de 44,79%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 18,12% entre 1991 e 2000.

Entre 1991 e 2010 - Altaneira teve um incremento no seu IDHM de 109,03% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (68,40%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 44,10% entre 1991 e 2010.
Ranking

Altaneira ocupa a 4101ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 4100 (73,67%) municípios estão em situação melhor e 1.465 (26,33%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 184 outros municípios de Ceará, Altaneira ocupa a 128ª posição, sendo que 127 (69,02%) municípios estão em situação melhor e 57 (30,98%) municípios estão em situação pior ou igual.

População

Entre 2000 e 2010, a população de Altaneira teve uma taxa média de crescimento anual de 1,89%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 1,89%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 24,14%.


Estrutura Etária

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Altaneira passou de 74,13% para 63,86% e o índice de envelhecimento evoluiu de 9,06% para 11,25%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 86,21% para 74,13%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 8,30% para 9,06%.

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Altaneira reduziu 60%, passando de 56,4 por mil nascidos vivos em 2000 para 22,5 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 19,3 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.


A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Altaneira, a esperança de vida ao nascer aumentou 15,7 anos nas últimas duas décadas, passando de 55,7 anos em 1991 para 63,8 anos em 2000, e para 71,4 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 72,6 anos e, para o país, de 73,9 anos.

Educação - Crianças e Jovens

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.


No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 6,42% e no de período 1991 e 2000, 92,20%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 168,89% entre 2000 e 2010 e 373,34% entre 1991 e 2000.

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 451,25% no período de 2000 a 2010 e 232,49% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 461,21% entre 2000 e 2010 e 25,17% entre 1991 e 2000.

Em 2010, 67,01% dos alunos entre 6 e 14 anos de Altaneira estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 38,95% e, em 1991, 15,02%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 24,51% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 3,31% e, em 1991, 1,75%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 6,41% estavam cursando o ensino superior em 2010, 0,00% em 2000 e 1,16% em 1991.

Nota-se que, em 2010 , 4,28% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 11,93%.


População Adulta

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.

Em 2010, 31,41% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 18,09% o ensino médio. Em Ceará, 48,83% e 32,05% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.

A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 24,63% nas últimas duas décadas.


Anos Esperados de Estudo

Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Altaneira tinha 10,36 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 6,99 anos e em 1991 5,16 anos. Enquanto que Ceará, tinha 9,82 anos esperados de estudo em 2010, 8,22 anos em 2000 e 6,27 anos em 1991.

Renda

A renda per capita média de Altaneira cresceu 180,59% nas últimas duas décadas, passando de R$85,88 em 1991 para R$169,23 em 2000 e R$240,97 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 97,05% no primeiro período e 42,39% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 67,82% em 1991 para 52,05% em 2000 e para 28,68% em 2010.


A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,62 em 1991 para 0,71 em 2000 e para 0,55 em 2010.

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 55,83% em 2000 para 42,87% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 1,96% em 2000 para 6,80% em 2010.


Confira outros índices:




Com informações Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013

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