Há
pouco menos de um mês caiu na internet o vídeo do menino Luiz Antônio, uma
criança que não aparenta ter mais de dois anos, argumentando com sua mãe porque
não comer os “bichinhos”. O carisma e a graça do Luiz se combinam com seu
pensamento inocente, resultando num momento de reflexão e compaixão.
O
vídeo começa com a mãe de Luiz tentando o convencer a almoçar. O prato do dia é
nhoque polvo. “Tudo bem, mãe. Mas esse polvo não é de verdade, não é? Ele não
fala nem cabeça tem, não é?” E se choca quando a mãe responde que o nhoque é
feito com as “perninhas” do polvo picadas. Suas expressões faciais tão genuínas de
espanto deixam quem assiste ao vídeo com certo mal estar.
Os
questionamentos continuam. “Todos os peixes são animais, as galinhas são animais,
os porcos são animais. Quando a gente come os animais, eles morrem. Eu não
gosto quando eles morrem. Eu gosto deles em pé, feliz”. E desmonta a mãe, que
chora emocionada com o pensamento gentil do filho.
Assista o vídeo:
A
fala de Luiz Antônio, apesar de ingênua, desperta em nós, mais entendidos das
questões alimentícias, uma delicada reflexão sobre nossa relação com os animais,
com nossa própria alimentação, por vezes mergulhamos na junk food sem arrependimentos e fechamos os olhos para a violência mercadológica
da carne, do leite e do capital. Essas responsáveis por grandes (enormes)
arados de terra desmatada para que grandes pecuaristas disponham pasto para o
rebanho milionário, barões da carne.
Para
saber mais sobre o assunto, assista o documentário A Carne é Fraca:
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