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28 de junho de 2013

Agora, só em 2014

Arena Castelão apareceu aos olhos do mundo e confirmou a propagandeada hospitalidade dos cearenses - foto Paulo Robson
Foram duas semanas bem intensas. Nesse período, Fortaleza conviveu com várias línguas, procurou a Shakira em cada esquina, secou os farristas espanhóis como pode, e pediu o polêmico “Padrão Fifa” para outras áreas em protestos nas ruas. Por fim, o terceiro e último jogo da Copa das Confederações na Capital definiu o segundo finalista, a Espanha, que bateu a Itália num nervoso clássico no Castelão.

Dentro de campo, deu-se o esperado, em que pese a baita complicação para os espanhóis dobrarem a Itália, com vitória apenas nas penalidades (7 a 6). A Copa das Confederações 2013 foi concebida para esta final. Não à toa, Brasil e Espanha encabeçavam seus respectivos grupos. Até mesmo quem secava a Fúria não o fazia por má vontade ou aversão ao futebol bem jogado, e sim pela possibilidade de um jogo decisivo contra quem venceu simplesmente tudo nos últimos anos.

Tudo vírgula. O único título ainda não levantado por esta geração é justamente a Copa das Confederações. E a única seleção de ponta a ainda não ter encarado os ibéricos é precisamente a brasileira. Mais dois motivos que confabulam para a grande final de domingo.

O jogo coloca frente a frente dois estilos de jogo diferentes, mas extremamente competitivos. Os espanhóis com seu cirúrgico modelo futsal, de toques curtos e envolventes, sem pressa. E um Brasil que usa mais força, chega pelas laterais e aposta em Neymar e Fred.

Fora de campo, a sensação é de que a cidade e o estádio passaram no teste para o Mundial do ano que vem. O gramado e as instalações, de modo geral, foram elogiados; a hotelaria respondeu bem e as seleções não tiveram problemas com mobilidade. Telecomunicações e serviços no estádio podem – e devem – melhorar.

A Fortaleza que apareceu aos olhos do mundo confirmou sua propagandeada hospitalidade. E também se mostrou politicamente engajada. Duas semanas que reforçaram e quebraram paradigmas. Duas semanas de um baita aprendizado. A Copa de 2014 vem aí.

Alguns altaneirenses desfrutaram do privilégio de assistir a semi-final da Copa das Confederações na Arena Castelão, dentre eles o Professor Paulo Robson e o servidor municipal Edycler Jefferson (foto acima).

"Dentro da arena lotada, a sensação é indescritível. Sendo jogo do Brasil então, posso até imaginar. Não tenho duvidas que ano que vem voltarei aqui" comentou o professor Paulo Robson.

Com informações O Povo Online

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