Arena Castelão apareceu aos olhos do mundo e confirmou a propagandeada hospitalidade dos cearenses - foto Paulo Robson |
Foram
duas semanas bem intensas. Nesse período, Fortaleza conviveu com várias
línguas, procurou a Shakira em cada esquina, secou os farristas espanhóis como
pode, e pediu o polêmico “Padrão Fifa” para outras áreas em protestos nas ruas.
Por fim, o terceiro e último jogo da Copa das Confederações na Capital definiu
o segundo finalista, a Espanha, que bateu a Itália num nervoso clássico no
Castelão.
Dentro
de campo, deu-se o esperado, em que pese a baita complicação para os espanhóis
dobrarem a Itália, com vitória apenas nas penalidades (7 a 6). A Copa das
Confederações 2013 foi concebida para esta final. Não à toa, Brasil e Espanha
encabeçavam seus respectivos grupos. Até mesmo quem secava a Fúria não o fazia
por má vontade ou aversão ao futebol bem jogado, e sim pela possibilidade de um
jogo decisivo contra quem venceu simplesmente tudo nos últimos anos.
Tudo
vírgula. O único título ainda não levantado por esta geração é justamente a
Copa das Confederações. E a única seleção de ponta a ainda não ter encarado os
ibéricos é precisamente a brasileira. Mais dois motivos que confabulam para a
grande final de domingo.
O
jogo coloca frente a frente dois estilos de jogo diferentes, mas extremamente
competitivos. Os espanhóis com seu cirúrgico modelo futsal, de toques curtos e
envolventes, sem pressa. E um Brasil que usa mais força, chega pelas laterais e
aposta em Neymar e Fred.
Fora
de campo, a sensação é de que a cidade e o estádio passaram no teste para o
Mundial do ano que vem. O gramado e as instalações, de modo geral, foram
elogiados; a hotelaria respondeu bem e as seleções não tiveram problemas com
mobilidade. Telecomunicações e serviços no estádio podem – e devem – melhorar.
A
Fortaleza que apareceu aos olhos do mundo confirmou sua propagandeada
hospitalidade. E também se mostrou politicamente engajada. Duas semanas que
reforçaram e quebraram paradigmas. Duas semanas de um baita aprendizado. A Copa
de 2014 vem aí.
Alguns altaneirenses desfrutaram do privilégio de assistir a semi-final da Copa das Confederações na Arena Castelão, dentre eles o Professor Paulo Robson e o servidor municipal Edycler Jefferson (foto acima).
"Dentro da arena lotada, a sensação é indescritível. Sendo jogo do Brasil então, posso até imaginar. Não tenho duvidas que ano que vem voltarei aqui" comentou o professor Paulo Robson.
"Dentro da arena lotada, a sensação é indescritível. Sendo jogo do Brasil então, posso até imaginar. Não tenho duvidas que ano que vem voltarei aqui" comentou o professor Paulo Robson.
Com
informações O Povo Online
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