O Bispo diocesano de Crato, Dom Fernando Panico, ao centro, presidiu a Cerimônia Oficial de Abertura do Processo de
Beatificação da Jovem Benigna - foto Ypsilon Felix
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A solenidade foi presidida pelo bispo diocesano
de Crato, Dom Fernando Panico e contou com a presença dos membros do Tribunal
que conduzirá o processo de beatificação: Monsenhor Vitaliano Mattioli
(Postulador Geral), Monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo (Juiz Delegado), Pe.
José Vicente Pinto de Alencar da Silva (Promotor) e a senhora
Terezinha Fernandes Costa (Atuária Notária).
Também participaram da mesa, os membros da Comissão Histórica,
professores Armando Lopes Rafael, Raimundo Sandro Cidrão e Ypsilon Rodrigues
Felix.
Todos eles fizeram o juramento prescrito para os
que participam de um Processo de Beatificação, proferindo as palavras com a mão
direita sobre os Evangelhos. Na solenidade foi usada uma Bíblia que pertenceu
aos quatro últimos bispos de Crato: Dom Francisco, Dom Vicente, Dom Newton e
Dom Fernando.
O Auditório Monsenhor Rubens Gondim Lóssio ficou
lotado com a presença de sacerdotes, seminaristas, parentes da Serva de Deus,
Benigna Cardoso da Silva, de fiéis e algumas autoridades, a exemplo da Prefeita
de Santana do Cariri, senhora Daniele Machado; do deputado Sineval Roque;
ex-reitor da Urca, Plácido Cidade Nuvens e da ex-deputada Fabíola Alencar. Uma
numerosa comitiva de Santana do Cariri também estava na solenidade.
Dom Fernando Panico discorreu sobre a
importância da Diocese de Crato contar, às vésperas do seu centenário de
criação, com uma jovem mártir, nascida em Santana do Cariri, e que caminha para
a sua beatificação, primeira etapa da canonização. Lembrou o gesto heroico da
menina Benigna que viveu apenas 13 anos e findou sua existência terrena, ferida
mortalmente, vítima de uma tentativa de violência sexual, à qual resistiu
bravamente, para preservar sua castidade. “Foi uma vida breve, permeada pela
amizade com Jesus, vivida em meio à pobreza, orfandade, trabalhos domésticos,
gestos simples e solidários. Uma verdadeira santidade leiga, na qual realizou
fielmente o projeto e a Palavra do Deus Pai”, disse Dom Fernando.
O bispo de Crato equiparou a coragem da menina
Benigna aos atos de heroicidade de outras mulheres que têm seu nome inscrito na
história do Cariri, a exemplo de Bárbara de Alencar primeira mulher a aderir à
independência do Brasil, na época da colônia.
Ao fim da cerimônia que foi breve, simples e
emocionou a todos os presentes o coral da Paróquia Senhora Santana, de Santana
do Cariri, entoou o “Hino à Mártir Benigna”, e a cerimônia foi finalizada com a
bênção de Dom Fernando Panico, a todos os presentes.
Com
informações Diocese do Crato
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