O
que era para ser uma forma de escapar de manifestantes contrários à sua
presença no Brasil se converteu em um dos momentos mais tumultuados da passagem
da blogueira e dissidente cubana Yoani Sánchez pelo País, ontem, em
Brasília. Tanto pelos protestos de militantes que a acusam de “mercenária” e “agente da CIA”; quanto pelos próprios parlamentares, que bateram boca na chegada de Yoani ao Congresso Nacional; assim como pela aglomeração de jornalistas e seguranças em torno da cubana.
Brasília. Tanto pelos protestos de militantes que a acusam de “mercenária” e “agente da CIA”; quanto pelos próprios parlamentares, que bateram boca na chegada de Yoani ao Congresso Nacional; assim como pela aglomeração de jornalistas e seguranças em torno da cubana.
A
ida da blogueira à capital federal foi definida de última hora, a partir de
convite do PSDB. As passagens foram pagas pela Câmara dos Deputados, segundo o
partido. A Embaixada de Cuba em Brasília distribuiu um dossiê a blogueiros cujo
conteúdo vem sendo repetido pelos manifestantes. Basicamente, acusando Yoani de
estar a soldo dos Estados Unidos.
Embora
em menor número do que na passagem da blogueira por Pernambuco e pela Bahia, os
oito manifestantes que ficaram em frente à sala onde ela era ouvida por
parlamentares no Congresso Nacional fizeram bastante barulho.
A
entrada da cubana, no fim da manhã, interrompeu o debate que ocorria sobre a
medida provisória que prevê desoneração na folha de pagamento para vários
setores e gerou protestos. “Essa Casa não deve repetir atitudes como esta”,
afirmou Érika no microfone. Ao ouvir o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sugerir
que ela fosse a Cuba, a deputada reagiu, acompanhada de Ivan Valente (Psol-SP),
que o chamou de “torturador”.
“Esse
é o perfil dos apoiadores e dos financiados por Miami”, disse a deputada. Logo
depois de Yoani deixar a Câmara, uma nova confusão, desta vez entre
manifestantes e parlamentares, quase acabou em agressão física. Domingos Sávio
(PSDB-MG) partiu aos gritos para cima de um dos manifestantes, que
possivelmente o agredira. Teve de ser controlado por seguranças e colegas.
Com
informações O Povo Online
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