Em mais uma tentativa de unir
esforços para avançar nas políticas de convivência com a estiagem no Ceará,
prefeitos de municípios do Interior cearense se reúnem hoje com o secretário de
Desenvolvimento Agrário do Estado, Nelson Martins, para acompanhar o lançamento
de projeto de práticas agrícolas para o semiárido.
Segundo Nelson, pelo menos 19 ações
que poderão ser aplicadas em regiões atingidas pela seca serão apresentadas a
gestores municipais para que eles repassem as experiências aos agricultores de
seus municípios. Dentre os programas, estão projetos de irrigação sustentável,
aproveitamento de açudes, produção de forragem (alimento para o rebanho) e de
mudas para cultivo.
Em linhas gerais, a ideia é
apresentar aos prefeitos e secretários municipais de agricultura relatos de
experiências bem sucedidas já aplicadas no Ceará, além de informações sobre a
documentação necessária para o processo de realização de convênios e normas de
prestação de contas. “O encontro deverá compartilhar também práticas agrícolas
específicas recomendadas a cada região do Estado”, detalha a assessoria da SDA.
Na semana passada,
em outra ação de mobilização para avançar nas políticas de convivência com a
seca, o secretário Nelson Martins reuniu a bancada federal cearense em
Fortaleza para tentar viabilizar uma reunião com a presidente da República,
Dilma Rousseff. O objetivo de Nelson é levar diretamente à presidente as
propostas do Governo do Ceará que tentam minimizar a burocracia que vem
emperrando a ágil execução das ações de convívio com a estiagem em território
cearense.
Uma das propostas do secretário é
agilizar a chegada ao Ceará das sacas de milho oriundas do Centro-Oeste, além
da utilização de perímetros irrigados ociosos do território cearense para a
produção de forragem.
De acordo com Nelson, há cerca de 15
mil hectares de terras pertencentes ao Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas (Dnocs) que estão livres para plantio. O problema, explica o secretário,
é que para o Estado se apropriar desses lotes é preciso que uma medida
provisória seja aprovada em Brasília, daí o interesse da SDA em fazer a
situação chegar ao conhecimento da presidente Dilma. “Em nível de Ministério da
Agricultura, a coisa não tem se resolvido. A gente precisa fazer o problema
chegar até a Dilma, porque a burocracia não tem ajudado”, disse o secretário,
na semana passada.
Com
informações O Povo Online
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