Dilma no Palácio do Planalto ao anunciar a complementação de renda do Bolsa Família - foto Roberto Stuckert Filho |
A
presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (19/02), no Palácio do
Planalto, ao anunciar a complementação de renda para 2,5 milhões de
beneficiários do Bolsa Família e a retirada de 22 milhões de brasileiros da
extrema pobreza nos últimos dois anos, que o Brasil virou a página da exclusão social.
O pagamento se inicia em março e o investimento esperado é de R$ 773 milhões em
2013.
“Nesta
sala eu já assinei vários atos, já tive a honra e a alegria de participar em
vários e importantes lançamentos para o país e diferentes setores sociais do Brasil.
Mas nenhum deles têm a força simbólica, a marca histórica e o efeito imediato
desse ato que eu hoje assino. Com ele, o Brasil vira uma página decisiva na
nossa longa história de exclusão social. Nessa página está escrito que mais 2,5
milhões brasileiras e brasileiros estão deixando a extrema pobreza”, destacou
Dilma.
A
presidenta ainda ressaltou que os 2,5 milhões beneficiados com a medida são os
últimos já incluídos no Cadastro Único para Programas Sociais que deixam a
pobreza extrema. Estima-se que ainda existam 700 mil pessoas fora do cadastro.
Por isso, Dilma ressaltou a importância da busca ativa, que foi estabelecida em
junho de 2011 e já encontrou outras 791 mil famílias com esse perfil.
“Só
pode celebrar um feito como o de hoje um país que teve a capacidade e a
competência anterior de construir a tecnologia social mais avançada do mundo.
(…) Nós começamos, em 2003, no governo do presidente Lula, quando unificamos
programas sociais precários que até então existiam. Em seguida, nós incluímos
milhões de pessoas no cadastro do Bolsa Família. E elas passaram a receber um
rendimento mensal. (…) Por isso a gente sempre fala em busca ativa. É
necessário encontrá-los. O Estado não deve esperar que esses brasileiros batam
a nossa porta para nós os encontremos”, afirmou.
A
presidenta também enfatizou a importância da ação coordenada de 18 ministérios
em torno do Plano Brasil Sem Miséria. Entre as ações executadas, estão 267 mil
pessoas matriculadas em 416 tipos de cursos técnicos; mais de 22 milhões de
atendimentos em programas de produção inclusiva para pessoas pobres do campo,
levando água, luz e assistência técnica; a implantação de 240 mil cisternas no
Semiárido Nordestino; a adesão ao ensino integral de escolas que atendem alunos
beneficiários do programa; e a construção de creches, postos e unidades básicas
de saúde levando em conta essa população.
“O
Brasil Sem Miséria é hoje o plano social mais focado, mais amplo e mais moderno
do mundo. Segue cada vez mais vigoroso e produzindo resultados por meio de seus
eixos, de garantia de renda, de inclusão produtiva e de acesso aos serviços
públicos. (…) Nós sabemos que a superação da miséria não se faz apenas por meio
da renda. Isso é essencial, mas estamos agora enfrentando suas outras faces. E
levando cidadania e oportunidades. O grande começo que estamos empreendendo é o
acesso ao emprego para os adultos e a educação de qualidade para crianças e
jovens”, complementou.
Com
informações Blog do Planalto
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