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9 de dezembro de 2012

Dilma critica elétricas controladas por governos tucanos

Presidente subiu o tom contra empresas que não colaboram com missão – foto Wilson Dias
Ao anunciar que vai usar recursos do Tesouro Nacional para bancar a redução média de 20,2% das contas de luz, a presidente Dilma Rousseff voltou a atacar as concessionárias de estados governados pelo PSDB que se recusam a aderir ao plano do governo.

“O que nós estamos fazendo é devolvendo aquilo que nos foi dado. Ninguém está fazendo graça com chapéu alheio”, disse a presidente, durante lançamento do pacote para o setor portuário.

Dilma, que reiterou a promessa de reduzir em 28% as tarifas de energia para empresas e em 16% para famílias, afirmou que teve “não colaboradores nessa missão”. Pelo segundo dia consecutivo, ela atacou as elétricas que resistem em renovar as concessões.

Segundo cálculos das companhias de energia de São Paulo, Minas Gerais, Paraná -governados pelo PSDB, principal adversário político do governo federal- e Santa Catarina, a renovação das concessões pelas regras estabelecidas pelo governo trariam perdas de pelo menos R$ 8 bilhões.

Enfática, Dilma destacou que a “hora de prorrogar [as concessões] passou. A hora agora é de devolver. Nós vamos devolver”, prometeu. A presidente disse que o governo fará um imenso esforço e que o remanejamento de repasses para custear a redução das contas não será trivial.

“Tivemos não-colaboradores nessa questão. Eles deixam em seu rastro uma falta de recursos. Essa falta de recursos será bancada pelo Tesouro do governo federal”, reforçou.tas não será trivial.

Depois de meses de discussão e muitos impasses, o governo federal lançou pacote de mais de R$ 54 bilhões para o setor portuário, a ser bancado pelo governo e também pela parceria privada.

Além dos novos investimentos, previstos para serem gastos de forma escalonada até 2017, o plano prevê o fim das outorgas como critério de licitação, na tentativa de aumentar eficiência e competitividade do setor.

“Nosso objetivo não é arrecadar para a Fazenda Nacional. Não queremos com os portos ganhar mais dinheiro cobrando uma outorga maior. No passado pode ter feito sentido isso, agora estamos num outro momento, o da competitividade”, disse a presidente Dilma Rousseff.

Com informações O Povo Online

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