A
gigante da rede mundial de computadores simplificou 60 regras de sua política - foto ATF
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As
autoridades de proteção de dados dos 27 membros da União Europeia (UE)
solicitaram ontem que a ferramenta Google da Internet modifique nos próximos
quatro meses suas novas regras de confidencialidade, aplicadas desde 1º de
março, a fim de que sejam mais claras para os usuários, uma vez que descumprem
com a legislação continental de blindagem de dados pessoais.
Em
uma carta conjunta, as autoridades pediram em Bruxelas ao gigante da Internet
que “apresente uma informação mais clara e mais completa sobre os dados
reunidos” e seu “objetivo” com oito recomendações práticas, sob a pena de se
expor a sanções.
A
direção do Google reagiu ao anúncio europeu e respondeu acreditar que as novas
regras de confidencialidade respeitam a legislação europeia. “Nossa política de
confidencialidade demonstra nosso compromisso contínuo para proteger as
informações de nossos usuários e criar produtos de qualidade.
Confiamos
no fato de que nossas políticas de confidencialidade respeitam a lei europeia”,
afirmou o diretor de Privacidade em nível mundial do grupo, Peter Fleischer,
num comunicado.
O
Google, que alegou uma simplificação de sua política de confidencialidade, uniu
quase 60 regras de utilização em apenas uma, reagrupando as informações
procedentes de vários serviços, que antes estavam separados, como o Gmail ou a
rede social Google mais.
Em
maio, depois de uma primeira série de análises e trocas de informações com a
empresa, a Comissão Nacional de Informática e das Liberdades francesa (Cnil),
autorizada pelas 26 agências europeias similares para analisar as novas regras,
afirmou que as regras “não respeitam as exigências da diretriz europeia sobre a
proteção de dados em termos de informação das pessoas envolvidas”. A Cnil
apresentou ontem, em Paris, as conclusões.
Com
informações O Povo Online
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