Dilma durante fórum de mulheres líderes sobre igualdade de gênero e empoderamento das mulheres no desenvolvimento sustentável - foto Roberto Stuckert Filho |
A
presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (21) que a consolidação da presença das
mulheres na política faça parte das iniciativas ligadas ao desenvolvimento
sustentável. Ela disse também que a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, traz o desafio de incorporar os direitos
das mulheres à agenda da sustentabilidade.
“A Rio+20 nos apresenta o desafio de
incorporar os direitos das mulheres como dimensão crucial e estruturante do
processo de desenvolvimento sustentável. Sem isso, não atingiremos os objetivos
que nos trazem ao Rio de Janeiro. A preocupação com a consolidação da presença
das mulheres na política deve nortear as iniciativas ligadas a cada um dos
pilares do desenvolvimento sustentável: o econômico, o social e o ambiental”,
disse.
Ao
participar do Fórum de Mulheres Líderes sobre Igualdade de Gênero e
Empoderamento das Mulheres no Desenvolvimento Sustentável, evento promovido
pela ONU Mulheres como parte da programação da Rio+20, Dilma afirmou que as
mulheres são a principal face da pobreza no mundo, mas são também, segundo ela,
a principais aliadas para erradicá-la. A presidenta citou a experiência dos
programas sociais brasileiros para defender o protagonismo das mulheres nas
ações de erradicação da pobreza.
Dilma
afirmou ainda que o governo brasileiro investe para garantir o pleno exercício
dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
“No Brasil, estamos investindo para superar
dificuldades e precariedades neste acesso aos serviços públicos de saúde, com
pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, inclusive o planejamento
familiar, a gestação, o parto, o puerpério, com assistência de qualidade.”
Dilma
comentou a ausência da referência aos direitos reprodutivos da mulher no
rascunho final da Rio+20. De acordo com a presidenta, em um ambiente de
relações multilaterais como o da Rio+20 nem sempre é possível fazer prevalecer
sua opinião.
“Se nem todas as minhas posições ou nem
todas as posições de cada um dos aqui presentes não estão é porque, quando se
tem relações multilaterais, há que respeitar a diversidade. E a diversidade
implica em recuar um pouco e avançar outro pouco”, disse.
Com
informações Blog do Planalto
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