Dilma e Guido Mantega durante cerimônia de anúncio do PAC Equipamentos - foto Roberto Stuckert Filho |
A
presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (27), durante o lançamento do PAC
Equipamentos, programa de compras governamentais que disponibilizará R$ 8,4
bilhões em 2012, que é importante que o governo e toda a sociedade tenham
consciência da gravidade da crise econômica internacional para evitar aventuras
fiscais.
“Nós temos esperado a cada reunião dos
países europeus, que uma solução mais sistêmica surja e de fato assegure maior
nível de confiança. Agora, esse cenário nos preocupa mas não nos amedronta. É
importante ter consciência dele para evitar que nesse momento sejam feitas
aventuras fiscais. Nenhum país do mundo hoje, se permite uma política fiscal
que não leve em conta, sobretudo, investimentos. Aventuras fiscais é a gente se
comportar como se não estivesse acontecendo nada”, disse a presidenta.
Segundo
Dilma, o Brasil tem condições de se defender dos efeitos da crise e continuar
crescendo, mas, por ter uma situação econômica estável, não pode ter a soberba
de considerar-se livre do contágio e “brincar à beira do precipício”.
“Nós não nos amedrontamos, mas não podemos
fingir que nada está acontecendo. É de todo importante que a sociedade, o
governo federal, o Legislativo, o Judiciário, as entidades empresariais, enfim,
todos nós tenhamos consciência de que a situação internacional é diferente. Nós
temos recursos para encontrar um caminho e continuar crescendo. Primeiro,
evitar as consequencias e continuar crescendo. Agora, nós não podemos achar
que… ter a soberba de achar que podemos brincar à beira do precipício”,
afirmou.
Dilma
afirmou que o PAC Equipamentos é parte do esforço do governo para proteger a
produção e os empregos. A presidenta disse estar otimista pois o governo tem os
instrumentos para preservar a saúde econômica e as conquistas sociais. De
acordo com Dilma, o Brasil não é uma ilha e apesar de sofrer as consequencias
da redução do comércio internacional, está em uma situação bastante
confortável.
“Nós queremos que esse programa contribua,
junto com todas as medidas que tomamos, para melhorar e garantir essa proteção.
Serão 8 bilhões e 400 milhões, dos quais mais de 6 bilhões não estavam
previstos no orçamento deste ano (…) Considero que uma política de compras
governamentais, ela, neste momento, é, sobretudo, uma afirmação de que nós
temos mecanismos para enfrentar a crise, e vamos usá-los sem nenhum restrição”.
Com
informações Blog do Planalto
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