foto montagem das comemorações do
Dia do Trabalho em São Paulo Rahel Patrasso/Frame/AE e Eduardo
Enomoto/R7
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Quase 1 milhão de pessoas prestigiaram as comemorações do
Dia do Trabalho promovidas pelos sindicatos dos trabalhadores em São Paulo
nesta terça-feira (1º). Com shows de Luan Santana e outros cantores conhecidos
no cenário nacional, a festa da Força Sindical atraiu mais visitantes que a CUT
(Central Única dos Trabalhadores).
Tanto a comemoração da CUT como a da Força Sindical têm
como atrações shows musicais com cantores renomados no cenário nacional e a
presença de políticos de vários partidos. Os líderes sindicais aproveitaram a
festa para fazer reivindicações em prol dos trabalhadores.
Os principais pedidos são o fim do fator previdenciário,
usado como cálculo das aposentadorias dos brasileiros; a redução da jornada de
trabalho sem impacto no salário dos trabalhadores; isenção do Imposto de Renda
sobre o PLR (Participação nos Lucros e Resultados); e, no caso da CUT, o pedido
do fim da contribuição sindical, que sai diretamente dos salários dos
empregados.
No Campo de Bagatelle, na zona norte da capital paulista,
quase 800 mil pessoas passaram pela festa, segundo estimativas da Polícia
Militar. Já no Anhangabaú, no centro de São Paulo, onde a CUT realiza a sua
comemoração, aproximadamente 30 mil participantes estavam no local no início da
manhã, de acordo com informações extraoficiais da PM.
O presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo
Pereira da Silva, o Paulinho da Força, destacou a importância da luta dos
brasileiros em favor dos direitos trabalhistas.
— Nesse dia, fazemos shows, mas também temos que buscar
melhores condições de trabalho. Temos que manter essas questões, sobre o fator
previdenciário e a participação nos lucros, e também insistir na redução dos
juros bancários, que ainda são muito altos para o trabalhador brasileiro.
A CUT, cuja principal bandeira deste ano é o fim da
cobrança do imposto sindical, colocou uma urna no Vale do Anhangabaú para
reunir votos do plebiscito pelo fim do imposto. O assessor da CUT em São Paulo,
Carlos Murilo, o objetivo é mostrar ao trabalhador para onde vai o dinheiro da
contribuição.
— Queremos aproveitar o 1º de maio para fazer esse debate
junto à classe trabalhadora. Os trabalhadores são convidados a participar e
informamos o que é o imposto e qual é a finalidade. O movimento de
trabalhadores [na festa] está dentro do esperado e, na última contagem da urna,
a cerca de uma hora, foram contabilizados quase 5.000 votos.
Com informações Portal R7
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