O presidente do STF, ministro Ayres Britto ao lado da presidenta Dilma na Solenidade de posse - foto Roberto Stuckert Filho |
O ministro Carlos Ayres Britto tomou posse nesta
quinta-feira (19) como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ
(Conselho Nacional de Justiça) em Brasília. Ele sucede o ministro Cezar Peluso
e deve ficar no cargo até novembro, quando completa 70 anos e se aposenta. Em
seu discurso de posse, Ayres Britto sugeriu um pacto pela Constituição com a
presidente Dilma Rousseff.
— Proponho aos três poderes da República a celebração de
um pacto pela Constituição, que é o que me parece mais simples e necessário de
fazer. Tenho certeza que falo em nome de todos os ministros. Portanto anuncio
que simbolicamente estarei distribuindo um exemplar dela mesma, a lei
fundamental do País.
O novo presidente do STF terá como desafios os
julgamentos do processo do mensalão, dos planos econômicos e das cotas para
negros em universidades públicas. Ele é o décimo terceiro presidente do STF e o
quinto sergipano a ocupar uma cadeira na Suprema Corte. Em sua trajetória
jurídica, ocupou, em Sergipe, os cargos de consultor-geral do Estado,
procurador-geral e procurador-geral do Tribunal de Contas. Ingressou no STF em
junho de 2003. Comandou as eleições municipais de 2008 como presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2010, assumiu a vice-presidência da Corte
Eleitoral.
Perfil
Sergipano de Propriá, Ayres Britto chegou ao STF em junho
de 2003. O ministro tem um perfil humanista e libertário. Coube a ele a
relatoria dos processos que acabaram por liberar o uso de células tronco
embrionárias para fins terapêuticos e a legalização da união homossexual.
Defendeu a aprovação da Ficha Limpa e mais poderes ao CNJ (Conselho Nacional de
Justiça).
Com temperamento calmo, mantém-se sereno em julgamentos
tensos. Por diversas vezes foi o responsável por colocar panos quentes em
discussões acalorados entre os colegas de STF.
Com informações Portal R7
Com informações Portal R7
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