Os
milhares de romeiros que visitam a cidade de Juazeiro do Norte todos os anos consideram
o padre Cícero Romão Batista, popularmente chamado de “Padim Ciço” como Santo e ignoram os fatos históricos oficiais.
A
Igreja Católica além de não reconhecer “os milagres de juazeiro” aplicou ao o religioso uma
série de punições no período de 1889 a 1926, dentre elas a proibição de celebrar missas, expulsão de Juazeiro, excomunhão e retirada do uso de ordens.
Confiram
a seguir as punições aplicadas ao Padre Cícero:
04/11/1889 - Inconformado com notícias sobre os milagres, o bispo dom Joaquim proíbe o Padre
Cícero de fazer qualquer manifestação sobre o assunto.
6/8/1892 - Dom Joaquim suspende o Padre Cícero
de confessar, pregar e administrar sacramentos. Foi a primeira pena grave
imposta a ele como desdobramento das investigações dos fenômenos ocorridos a
partir de 1º de março 1889, denominados popularmente de Milagres da Hóstia.
13/4/1896 - Dom Joaquim aumenta a punição e o proíbe de celebrar missa.
10/2/1897 - O Santo Ofício proíbe a permanência de Padre Cícero em Juazeiro, sob pena de
excomunhão. Em 29 de junho de 1897 ele sai do povoado e vai para Salgueiro.
22/6/1898 - Após cinco interrogatórios os cardeais do Santo Ofício absolvem o Padre Cícero
das censuras, mas ele permanece com a proibição de pregar, confessar e dirigir
as almas e é aconselhando a procurar outra diocese.
5/9/1898 - Ele consegue autorização e, com muita alegria, celebra missa em Roma. Cardeais
concederam também permissão para celebrar durante a viagem de volta ao Brasil.
15/11/1898 - Padre Cícero se apresenta a dom Joaquim em Fortaleza e lhe informa que fora
absolvido em Roma. Mas o bispo não permite que ele celebre em Juazeiro.
12/7/1916 - O Santo Ofício declara o Padre Cícero incurso na excomunhão latae sententiate.
Temerosos pela saúde dele, o padre não tomou conhecimento da pena.
23/2/1921 - O Santo Ofício absolve o Padre Cícero das censuras e da excomunhão, mas não
concedeu o direito de celebrar, podendo o Padre Cícero receber os sacramentos
como simples leigo. Há nova recomendação de deixar Juazeiro.
3/6/1926 - O Padre Cícero decide ficar em Juazeiro. Dom Quintino, acatando determinação do
Santo Ofício, o suspende novamente, retirando-lhe o uso de ordens. Foi esta a
última e definitiva punição.
Um homem à serviço de seu povo, com dons especiais e a retrógrada igreja católica censura e reprime, entretanto de nada adianta, pois ele lá do alto abençoa e cuida de todos.
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