A produção de mel no Ceará passou, em dez anos
(2000/2010), por um crescimento de 322 por cento e hoje ocupa a sexta posição
entre os estados do Brasil, elevando de três para 7,3 por cento sua
participação na produção nacional de mel. No entanto, o Ceará é o terceiro no
país nas exportações de mel, significando um total de US$ 12,7 milhões em 2011,
contra os US$ 3,4 milhões de 2002, ou seja, crescimento da ordem de 269,13 por
cento, fazendo sua participação na pauta de exportações saltar de 14,94 por
cento para 18,0 por cento no período.
Apesar de São Paulo liderar as exportações de mel, embora
tenha apresentado uma redução significativa na participação, seguido pelo Rio
Grande do Sul, os estados do Norte e Nordeste lideraram o incremento
(2002/2011) da produção, com o estado do Amazonas apresentando um crescimento
de 9.000 por cento, seguido por Roraima, com crescimento de 2.730 por cento,
enquanto a nacional registrou alta de 74 por cento. Alguns estados do Nordeste
também aumentaram sua participação, com ênfase para o Piauí e Rio Grande do
Norte.
Em 2011, o mel ocupou a 15ª posição em termos de produtos
agregados na exportação cearense. Apesar da participação pequena de 0,9 por
cento do total exportado pelo Estado, ainda assim percebe-se um incremento
importante, já que em 2002 essa participação era de 0,6 por cento. Os números
estão no Enfoque Econômico (nº 25) do Instituto de Pesquisa e Estratégia
Econômica do Ceará (IPECE), Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e
Gestão (Seplag) do Governo do Estado.
O Ceará exportou
mel para sete países no ano de 2011, e, assim como acontece com o restante das
exportações brasileiras de mel, os Estados Unidos foram o principal mercado
comprador, recebendo mais de 77 por cento de todo o mel que foi exportado, com
um crescimento de 782,32 por cento nas compras deste produto, entre os anos de
2002 e 2011. Poucos municípios exportaram o mel natural no Ceará no ano de
2011, entre eles, Cascavel, Crato, Aquiraz, Limoeiro do Norte e Fortaleza, sendo
que os quatro primeiros responderam por 97,49 por cento do total deste produto
enviado ao exterior.
Com informações Assessoria de Imprensa do IPECE