Na posse de Crivella, presidenta Dilma defende coalizão de partidos e a volta do PRB ao governo

Dilma Rousseff e o novo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella - foto Roberto Stuckert Filho

A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (2) a coalizão de partidos que apoia seu governo e afirmou que a posse do novo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, marca a volta do PRB à base aliada. Segundo ela, a presença do partido do ex-vice-presidente José Alencar no seu governo fortalece a convicção de que um governo de coalizão é um governo para todos. A presidenta explicou que a formação de alianças políticas é essencial para que o Brasil seja governado de forma democrática e o represente os interesses da Nação.

“O presidente, ao chegar ao governo, tem o dever constitucional de governar para todos, inclusive para aqueles que não votaram nele, e ao mesmo tempo se apoia numa coalizão de partidos e isso não é contraditório. Só é contraditório para aqueles que não percebem que é possível e é necessário quando se chega ao governo eleito pelo voto popular falar para todos os brasileiros e brasileiras mesmo que você se apoie numa coalizão”, disse a presidenta.

Emocionada, ela agradeceu ao ex-ministro Luiz Sérgio e rendeu homenagem a José Alencar, que definiu como um brasileiro que encantou a todos, honrou o PRB, dignificou o governo e engrandeceu a Nação.

“Deixou um exemplo de abnegação e amor à atividade política, mas sobretudo uma homenagem à vida. O PRB de José Alencar e do Marcelo Crivella não podia ficar fora do meu governo. O PRB está apenas voltando.”

José Alencar também foi homenageado pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, na cerimônia de posse realizada no Palácio do Planalto.

“Se ele hoje estivesse aqui estaria satisfeito ao ver o seu PRB assumir uma pasta ligada ao setor produtivo, ao qual ele devotou sua vida exemplar, ensinando com a sua biografia que a riqueza é fruto do trabalho, não da especulação financeira”, disse Crivella.

Seu antecessor, o deputado Luiz Sérgio destacou no discurso de despedida o potencial ainda não explorado da produção pesqueira no Brasil. Segundo ele, embora o consumo de pescado no país tenha crescido 34% entre 2006 e 2010, ainda falta um longo caminho para o desenvolvimento do setor. Para o ex-ministro, é preciso ampliar o uso dos reservatórios para a criação de peixes e investir mais na melhoria tecnológica da frota pesqueira.

“Longe de desanimar, esses dados devem se servir de estímulo. O que esses números nos dizem é que estamos diante de uma grande janela de oportunidade que não pode ser desperdiçada. Temos um enorme mercado consumidor interno a ser desbravado e podemos disputar mercados internacionais.”

Com informações Blog do Planalto