A construção do maior estádio do Norte/Nordeste é sonho coletivo de todos os cearenses que está virando realidade. Mas no canteiro de obras do Estádio Plácido Aderaldo Castelo, Castelão, sonhos individuais também estão sendo construídos. Após a rotina diária de trabalho, um grupo de operários guarda as ferramentas para pegar lápis e papel e se dedicar aos estudos. Eles fazem parte da turma do curso de alfabetização promovido pelo Consórcio Construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia S/A e Andrade Mendonça Construtora LTDA, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI).
O curso ocorre no refeitório da administração do canteiro de obras do Castelão, que a partir do fim do expediente é adaptado para se transformar em sala de aula. De segunda a quinta-feira, das 17h30min às 19h30min, a turma de 35 alunos se dedica a (re)aprender as matérias do currículo de 1º ao 5º ano do ensino fundamental na modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos).
A professora Danielly Vidal explica que na primeira etapa do trabalho é feito um diagnóstico dos níveis de escolaridade e das necessidades de cada aluno. Todos os alunos são acompanhados individualmente e coletivamente para a implementação das ações pedagógicas. “Os alunos percebem o estudo como uma atividade produtiva e algo que lhe dá satisfação. Eles têm liberdade para comunicar-se, cooperam entre si, melhorando o aproveitamento de aprendizagem da turma como um todo”, avalia.
Entusiasmo é o que mais demonstra o trio Luís Nobre, 54 anos, trabalhador de serviços gerais; Vicente Alves, 48 anos, serviços gerais; e Geraldo Nicolau, 48 anos, pedreiro. Eles decidiram entrar juntos no curso e já fazem planos. “O meu sonho é tirar minha carteira de habilitação. Acho que o que eu aprender na sala de aula vai me ajudar nisso”, diz Luís. “Pra quem quer crescer no emprego é muito importante ter estudo”, destaca Vicente. Já Geraldo sonha em ler sozinho um livro inteiro. “Quero ler alto e desembaraçado”, diz.
O secretário especial da Copa 2014, Ferruccio Feitosa, diz que iniciativas como essa no Castelão são o resultado do esforço do Governo do Estado em buscar parcerias sempre no sentido de fortalecer ações de aspecto social dentro de seus projetos. “E esse curso é mais um gol de placa que nós conseguimos fazer que é exatamente dar oportunidade para essas pessoas crescerem intelectualmente e profissinalmente”, diz.
Esse universo de possibilidades é o que aguarda o servente Márcio Roberto Carvalho Silva, 28 anos. Com olhos marejados, ele revela toda a sua emoção em começar a aprender a ler e a escrever. “Eu nunca tinha tido essa oportunidade e agora estou tendo. Eu vou me dedicar muito”, promete. Pai de uma menina de 7 meses, Márcio se preocupa em garantir a ela as oportunidades que não teve na vida. “Quem não sabe ler nem escrever não sabe escutar nem enxergar. Depois que eu aprender, vou ter um mundo de conhecimento pra conquistar e esse exemplo eu quero deixar pra minha filha. Ela vai estudar tudo o que eu não pude”, diz.
Para o início do curso, o Consórcio Construtor forneceu aos alunos inscritos todo o material didático. Os trabalhadores também recebem lanche antes das aulas. Ao Sesi, cabe a destinação de professor capacitado para o projeto.
O curso ocorre no refeitório da administração do canteiro de obras do Castelão, que a partir do fim do expediente é adaptado para se transformar em sala de aula. De segunda a quinta-feira, das 17h30min às 19h30min, a turma de 35 alunos se dedica a (re)aprender as matérias do currículo de 1º ao 5º ano do ensino fundamental na modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos).
A professora Danielly Vidal explica que na primeira etapa do trabalho é feito um diagnóstico dos níveis de escolaridade e das necessidades de cada aluno. Todos os alunos são acompanhados individualmente e coletivamente para a implementação das ações pedagógicas. “Os alunos percebem o estudo como uma atividade produtiva e algo que lhe dá satisfação. Eles têm liberdade para comunicar-se, cooperam entre si, melhorando o aproveitamento de aprendizagem da turma como um todo”, avalia.
Entusiasmo é o que mais demonstra o trio Luís Nobre, 54 anos, trabalhador de serviços gerais; Vicente Alves, 48 anos, serviços gerais; e Geraldo Nicolau, 48 anos, pedreiro. Eles decidiram entrar juntos no curso e já fazem planos. “O meu sonho é tirar minha carteira de habilitação. Acho que o que eu aprender na sala de aula vai me ajudar nisso”, diz Luís. “Pra quem quer crescer no emprego é muito importante ter estudo”, destaca Vicente. Já Geraldo sonha em ler sozinho um livro inteiro. “Quero ler alto e desembaraçado”, diz.
O secretário especial da Copa 2014, Ferruccio Feitosa, diz que iniciativas como essa no Castelão são o resultado do esforço do Governo do Estado em buscar parcerias sempre no sentido de fortalecer ações de aspecto social dentro de seus projetos. “E esse curso é mais um gol de placa que nós conseguimos fazer que é exatamente dar oportunidade para essas pessoas crescerem intelectualmente e profissinalmente”, diz.
Esse universo de possibilidades é o que aguarda o servente Márcio Roberto Carvalho Silva, 28 anos. Com olhos marejados, ele revela toda a sua emoção em começar a aprender a ler e a escrever. “Eu nunca tinha tido essa oportunidade e agora estou tendo. Eu vou me dedicar muito”, promete. Pai de uma menina de 7 meses, Márcio se preocupa em garantir a ela as oportunidades que não teve na vida. “Quem não sabe ler nem escrever não sabe escutar nem enxergar. Depois que eu aprender, vou ter um mundo de conhecimento pra conquistar e esse exemplo eu quero deixar pra minha filha. Ela vai estudar tudo o que eu não pude”, diz.
Para o início do curso, o Consórcio Construtor forneceu aos alunos inscritos todo o material didático. Os trabalhadores também recebem lanche antes das aulas. Ao Sesi, cabe a destinação de professor capacitado para o projeto.
Durante os dois primeiros meses do curso, os alunos serão avaliados para nivelar a escolaridade e, a partir de então, os módulos serão de acordo com o nível de escolaridade.
Para cada aluno que tiver 100% de frequência durante o mês, será fornecida uma cesta básica e duas horas extras sempre que o colaborador comparecer a aula, como forma de incentivo aos estudos. O curso teve início dia 9 de janeiro e será oferecido até o término da obra do Castelão, em dezembro deste ano.
Com informações Coordenadoria de Comunicação da Secopa
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