Bárbara nasceu na
Nicomédia, Bitínia, atual Turquia. Num lar pagão, desde pequena participava dos
cultos e homenagens aos deuses. A menina cresceu bela e inteligente e aprendeu
os valores cristãos a ponto de apegar-se a eles com toda a força da alma.
Assim, instruída no cristianismo às escondidas, recebeu o batismo.
Mas chegou o dia em que
seu pai tomou conhecimento disso. A princípio, tentou persuadi-la a voltar aos
valores pagãos com argúcia e artimanhas. O tempo foi passando e nada de Bárbara
render-se. As pressões sobre ela aumentaram e a sua desobediência também. Até
que, um dia, o pai a agrediu fisicamente, com castigos severos. Bárbara
resolveu fugir de suas mãos e escondeu-se numa gruta.
Foi encontrada por dois
pastores e entregue ao pai, que a maltratou, novamente, de maneira terrível.
Estava apenas começando o seu sofrimento e martírio. Nada conseguindo, o pai a
entregou ao governador romano Marciano.
Impressionado com a beleza
da jovem, o governante, a princípio, evitou maltratá-la. Tentou a tática da
conquista, não somente para sua religião como também para si. Nada conseguiu e
a jovem começou a ser flagelada sadicamente, várias horas seguidas, durante
dias inteiros. Conta-se que jamais se ouviu uma queixa ou lamento.
Segundo a tradição,
Bárbara era confortada e tratada à noite por um anjo, de tal modo que no dia
seguinte se apresentava a Marciano como se nada lhe tivesse acontecido durante
o dia anterior. Tanto foi seu sofrimento que uma outra jovem cristã se ofereceu
para tomar o seu lugar. Tinha vinte anos de idade e seu nome era Emiliana. Não
conseguiu substituí-la, sendo depois morta no mesmo dia que ela.
Nessa ocasião, foi seu
próprio pai que lhe serviu de carrasco. O golpe da espada paterna fez rolar sua
cabeça e nesse instante foi fulminado por um raio que caiu sobre ele. Tudo isso
transcorreu no século III.
Por isso, até hoje, santa Bárbara
é invocada a proteger seus devotos durante as grandes tempestades de raios e
trovões. A cristandade do mundo todo a homenageia com a escolha do nome no
batismo, também emprestado para várias cidades que a têm como padroeira. A sua
tradicional festa acontece no dia 4 de dezembro.
Com informações Paulinas On line
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