Santa Osita Seculo VII |
Era o século VII. Osita nascia na Casa dos Essex, nobreza
inglesa. Seu pai era o rei Fredevardo, cristão, piedoso e muito caridoso. A
menina foi educada na tenra idade pelos pais dentro dos rigores da nobreza e no
seguimento de Cristo. Mas depois eles a entregaram aos cuidados das irmãs
beneditinas, que cuidaram tanto da formação espiritual como intelectual.
Posteriormente, o rei a chamou de volta para a vida da Corte, mundana e
frívola, mas necessária.
Costume na época, os casamentos eram arranjados em acordos
entre as casas reais, para fortalecer o poder e até mesmo para poder mantê-lo.
Tal era o destino da bela e jovem princesa Osita. Obedecendo às regras sociais
e políticas da época, deveria casar-se, com o filho do líder dos saxões, o
príncipe Sigero, ele também muito piedoso e casto.
Apesar de obrigada a obedecer, ela lutou muito para tentar
manter sua virgindade consagrada somente a Cristo, como havia feito em votos
particulares, com autorização do seu confessor. Mas a pressão familiar foi
maior e ela teve de cumprir aquele contrato entre poderes, títulos e fortunas.
Mesmo assim, não perdeu a fé. Durante a solenidade do
pomposo casamento real, Osita rezou para que um milagre acontecesse. E conta a
tradição que ela foi ouvida, pois o marido atendeu seu pedido e mantiveram-se
casados como irmãos.
Entretanto, na primeira viagem feita pelo marido, que o
obrigou a ausentar-se por algum tempo do castelo, Osita o surpreendeu no seu
retorno. Ela havia cortado seus belos cabelos, trocado suas roupas por um
hábito beneditino e feito do palácio um convento. Sigero, embora surpreso,
permitiu que ela continuasse reclusa e mandou construir um novo convento para
ela, do qual se tornou abadessa, sendo muito procurado por jovens da nobreza
que desejavam ser suas seguidoras.
Osita, porém, não teve sossego. Anos depois, quando piratas
dinamarqueses invadiram e saquearam a Inglaterra, Sigero foi morto e o seu
convento não foi poupado. O líder dos invasores encantou-se com a sua beleza e,
quando soube que ela era uma princesa, insistiu para Osita entregar-se a ele.
Depois de seguidas recusas, friamente ele mesmo atravessou seu peito com a
espada.
Nos anos seguintes, o túmulo de Osita foi lugar de uma
intensa peregrinação, pois milagres aconteciam e foram comprovados. Assim, a Igreja
autorizou o seu culto e manteve a data da tradicional celebração em 7 de
outubro.
Com informações Paulinas On line
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