Em 1667 a Ordem dos Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos Fundadores no século XIII instituíram a “Companhia de Maria Dolorosa”) obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o pontificado de Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro domingo de setembro.
O papa Pio
X fixou a data definitiva de 15 de setembro, conservada no novo calendário
litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais
Sete dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem
Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção
mediante a cruz.
É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria.
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