O
funcionamento do Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, deu início,
no Ceará, à consolidação do princípio de regionalização e hierarquização da
rede de serviços de saúde, previsto na Lei federal 8.080, de 19 de setembro de
1990, e que avançará com o Hospital Regional do Norte, em Sobral, o Hospital
Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, e o Hospital Regional do Maciço de
Baturité. Com perfil terciário, o HRC garante à população consultas com médicos
especialistas, cirurgias e exames complexos com alta tecnologia e alto custo.
Tudo para assegurar à população na própria região onde mora acesso a serviços
qualificados. O Hospital Regional do Cariri supre a carência de assistência a
casos graves na região do Cariri e na Região Centro Sul do Estado. Com a oferta
de serviços especializados, o HRC passa a atender os pacientes graves que antes
tinham que ser encaminhados para hospitais na Fortaleza.
Um
resfriado, uma simples dor de barriga, um acidente leve ou um parto que não
apresente risco são casos para os postos de saúde e hospitais da média
complexidade. Diferente de uma úlcera estrangulada, uma crise de vesícula,
apendicite, acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto do miocárdio, casos,
esses sim, que devem ser encaminhados ao serviço de assistência de alta
complexidade, como é o caso do Hospital Regional do Cariri. “O paciente grave
que chega é atendido imediatamente. Esse é o perfil do hospital. Por isso
pedimos a compreensão da população e solicitamos aos serviços de regulação dos
hospitais municipais e filantrópicos da região que não encaminhem pacientes
fora desse perfil¨, afirma o diretor médico do HRC, Gustavo Martins. Ele
reforça que “os casos sem gravidade devem ser resolvidos nos serviços da rede
municipal¨.
A
emergência do HRC, que começou a funcionar no dia 22 de agosto, atende pelo
Protocolo Manchester de Classificação de Risco, com a triagem dos pacientes
feita com base no nível de gravidade. Os que apresentam situação mais grave
recebem no acolhimento da emergência uma pulseira vermelha e são atendidos de
imediato. Pulseiras laranjas são colocadas no braço dos pacientes que terão
atendimento em até 10 minutos. A cor amarela é adotada para os que podem
receber assistência em até 60 minutos, a cor verde entre pacientes menos graves
e serão atendidos em até 120 minutos e a cor azul em até 4 horas. São 51 leitos
para tratar casos de alta complexidade de pacientes regulados pelos 44
municípios da macrorregião do Cariri.O secretário da saúde do Estado, Arruda
Bastos, é enfático ao destacar a que "o Hospital Regional do Cariri não
foi construído pelo Governo do Estado para substituir postos de saúde ou
hospital. Veio para garantir à população atendimento de alta complexidade,
casos graves e complexos”. Ele acrescenta: "todos os hospitais da região e
unidades de saúde devem continuar funcionando, atendendo pacientes como sempre
fizeram. Nada mudou nos Hospitais Polos, hospitais municipais, postos de
saúde".
Com
informações Assessoria de Comunicação da Sesa
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