Governo
americano pôs fim definitivo, nesta Terça-feira (20), ao “Don’t ask, don’t
tell” (em português: Não pergunte, não diga) nas Forças Armadas. A política,
que se encontrava em atividade desde 1994, proibia qualquer entrada de
homossexuais abertamente declarados a ingressarem em tais Forças.
O
Congresso americano já havia revigorado a lei no final de 2010. E em Junho, o
Pentágono exigiu que o Exército desse início as aceitações de inscrições de
candidatos homossexuais, levando em consideração que, por base de um estudo
realizado pela UCLA, é afirmado que, ao todo, são mais de 70.500 homossexuais
(representando 2,2%) nas forças militares dos Estados Unidos da América.
O
Presidente Obama, que teve de esperar “sinal verde” do Pentágono para confirmar
a abolição da política, declarou em comunicado “Hoje, temos o último grande
passo para acabar com a lei discriminatória “Don’t Ask, Don’t Tell” que
enfraquece nossa prontidão militar e viola os princípios americanos de justiça
e igualdade”. Ainda completou afirmando “A partir de 20 de setembro, membros
das Forças Armadas não serão mais obrigados a esconderem quem são para servir
ao nosso país”.
Para
comemorar o acontecimento histórico, os defensores dos direitos civis e humanos
no País planejam celebrações com festividades. Já acontece, hoje mesmo, o
casamento do primeiro militar gay. O tenente da Marinha Gary Ross, de 33 anos,
e seu parceiro Dan Swezy, civil de 49 anos, esperaram até passar da meia-noite
para, em Vermont, consolidarem sua união formal e oficial.
Por
Alana Maria Soares com informações Folha de São Paulo.
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