São Félix e Santo Adauto 287-303 |
Poucos são os registros
encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As
tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles
foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.
A mais conhecida diz que
Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas
quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido.
Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se,
espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os
soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada
decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador
Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia
dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto,
que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa
do martírio".
Ainda segundo as narrativas,
eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica
de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram
enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos
até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.
O cemitério de Comodila e
o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir
logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi
definitivamente restaurada.
Esses martírios
permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são
Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo,
dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.
Com informações Paulinas On line
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