Rolando, Guerrinha, Gérson e Pipoca no Pan de Indianápolis - foto Arquivo/CBB |
Em
23 de agosto de 1987, há 24 anos, a seleção brasileira masculina venceu os Estados
Unidos na final do basquete dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis – façanha
que se refletiria mesmo em mudanças do esporte mundial – como a importância e a
aplicação regular da regra de arremessos de três pontos e mesmo a liberação de
profissionais para jogar em Olimpíadas – os astros da NBA formaram o Dream
Team, em Barcelona-1992.
No
Pan-1987, os brasileiros, comandados por Marcel e Oscar, derrotaram os
norte-americanos virando o jogo no segundo tempo e estragando a festa que
estava armada desde o intervalo (nem o hino brasileiro havia no ginásio, para o
hasteamento da bandeira dos campeões).
Jogadores
como David Robinson, Danny Manning, Willy Anderson, Pervis Allison, Rex Chapman
e Keith Smart, que depois iriam para a NBA, ficaram com a medalha de prata. E o
ouro do Brasil foi capa no jornal The New York Times, com foto dos irmãos
Marcel e Maury.
O
Brasil fechou 120 a
115 (54 a
68 no primeiro tempo), depois de ficar 22 pontos atrás no marcador. A vitória
quebrou a série invicta de 24 partidas dos Estados Unidos na primeira derrota
em casa em uma competição oficial.
Os
jogadores brasileiros, campeões pan-americanos: Oscar Daniel Bezerra Schmidt,
Marcel Ponikwar de Souza, Israel Machado Campello Andrade, Gérson Victalino,
Jorge Guerra, o Guerrinha, Ricardo Cardoso Guimarães, o Cadum, João José
Vianna, o Pipoca, André Ernesto Stoffel, Maury Ponikwar de Souza, Paulo Villas
Boas de Almeida, Rolando Ferreira Júnior e Sílvio Malvezi.
Paulinho
Villas-Boas, agora gerente técnico do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), que
está com a seleção brasileira em preparação para o Pré-Olímpico de Mar del
Plata, diz que - além da medalha de ouro – a conquista daquele Pan-1987 foi
importante “pela formação de um grupo unido, comprometido, amigo e que treinava
em todas as oportunidades possíveis”.
-
Estávamos superpreparados em todos os aspectos do jogo. E quando a oportunidade
chegou, agarramos com unhas e dentes. Jogávamos alegres, com garra, com
determinação e de maneira dinâmica e ousada. Utilizando a velocidade e a linha
de três pontos como precisão.
Com
informações Portal R7
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