Foto oficial do Governador Cid Gomes |
A queixa-crime contra o
governador Cid Gomes (PSB) que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ)
ficará suspensa até o final de dezembro de 2014, quando Cid finalizará seu
segundo mandato. Somente a partir desse momento o governador poderá ser processado
por injúria e difamação, a partir de acusações feitas pelo ministro dos
Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM).
A imunidade para o
governador é um presente dado pela Assembleia Legislativa, que ontem votou o
pedido de autorização de processo enviado em maio pelo STJ. Quarenta e dois dos
deputados foram responsáveis por garantir a imunidade temporária para Cid
Gomes.
A bancada do PSDB -
partido cuja direção estadual trabalha para criar um discurso de oposição -
votou quase integralmente a favor da proteção a Cid. O único que não apoiou a
imunidade, também não foi contra: Neném Coelho (PSDB) ficou sem votar por não
acertar a senha que liberava o acesso ao painel eletrônico. Heitor Férrer
(PDT), um dos mais críticos ao governador, também votou de forma a proteger
Cid.
Apesar de pertencer ao
partido presidido regionalmente por Cid, a deputada Eliane Novais (PSB) votou
no intuito de que Cid fosse imediatamente processado. Ela disse que só votou a
favor do pedido do STJ porque o próprio governador teria pedido para ser
processado. Fernanda Pessoa (PR) votou da mesma forma, com a mesma
justificativa. Os dois únicos votos a favor do processo imediato contra Cid
partiram delas.
Ao deixar o mandato, em
2014, Cid só não chegará a ser processado caso Alfredo Nascimento retire a
queixa-crime. O que é improvável, já que ao passar pelo Ceará no inicio de
junho o ministro afirmou que não vai desistir do processo. Outro cargo para o
qual seja eleito também pode fornecer privilégios jurídicos a Cid.
Com informações O Povo Online
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