5 de dezembro de 2010

Parabéns Tricolores: Flu bicampeão!!!

Parabéns a todos os tricolores de coração, em especial, aos meus irmãos Delvamberto e Palito, aos meus sobrinhos Juan e Sávio, ao meu colega Milton Ferreira, ao meu ex-Professor Avelardo, ao Vereador Devaldo Nogueira, aos ex-vereadores Raimundo Rufino e Dorivan e tantos outros tricolores de nossa cidade.

Recebam todos os parabéns do Administrador do Blog de Altaneira.

A seguir a crônica do Jornalista Juca Kfouri.


O clima nos vestiários do Engenhão, Serra Dourada e Arena do Jacaré nos intervalos dos jogos do Fluminense, do Corinthians e do Cruzeiro só pode ter sido de terror.

Porque contra os reservas de Guarani, Goiás e Palmeiras os três líderes disputaram, no primeiro tempo, quem era mais ansioso.

O nervosismo imperou e faltou futebol.

O Flu deu pena, apesar de ser evidente a imoral mala branca que estimulava o Bugre.

O Corinthians não lhe ficou atrás e, para piorar, ainda tomou um gol ridículo, graças à falha, rara, diga-se,  de Júlio César, que saiu jogando miseravelmente mal e deu o 1 a 0 de presente ao Esmeraldino, aos 19, com Felipe Amorim.
Dentinho ainda empatou, 10 minutos depois,  e Elias jogou fora a virada de maneira espetacular.

E o Cruzeiro limitou-se a criar duas chances de gol, uma salva brilhantemente pelo goleiro Bruno, em cabeçada de Henrique.

Se nem Goiás nem Palmeiras faziam questão de atrapalhar as vidas de Corinthians e Cruzeiro, diferentemente do Guarani em relação ao Fluminense, também não tinham por que facilitá-las.

E os segundos tempos começaram.

O do Rio cinco minutos depois dos jogos em Goiânia e Sete Lagoas.
Aos 9, como o Corinthians não atava nem desatava, Tite tirou Ralf e pôs Jorge Henrique.

Pior aconteceu em Minas, onde Rivaldo fez 1 a 0 para o Palmeiras, logo depois de Bruno ter salvo falta batida por Montillo.

Que coisa!

E o Goiás ainda perdeu gol certo.

O Fluminense, ao menos, voltou melhor e, aos 11, Muricy Ramalho pôs Washington no lugar de Júlio César.

E Henrique empatou para o Cruzeiro.

O Goiás, acredite, era mais perigoso que o Corinthians.

E, aos 16, Emerson, enfim, fez o gol do bicampeonato tricolor, em jogada de Carlinhos pela direita, desviada por Washignton, e tocada pelo Sheik entre as pernas do goleiro: 1 a 0.

Era justo pelo segundo tempo, era justo pelo campeonato.

Uma hora e um minuto de sofrimento depois, o Flu sentia o gosto da faixa que provara 26 anos atrás.

Curiosamente, os que tinham os jogos mais fáceis, empatavam.
E só o Flu vencia.

Fred saiu e deu a tarja de capitão ao comandante do título, o argentino Conca.
Fernando Bob entrou.

Agora era só deixar o tempo passar e, quem sabe, arrumar uma bola para Washington marcar.

Já o Corinthians jogava tão mal que Júlio César tinha chances para se reabilitar do gol que criou.

Por paradoxal que pareça, o castigo que os corintianos mereciam não seria nem o segundo gol goiano, mas o gol de empate do Guarani.

Mas o Fluminense não merecia, eis a questão e administrava sem dramas a vantagem que precisava.

Aos 38, Ronaldo, que tinha dado dois passes para gols desperdiçados por seus companheiros, carimbou a trave esmeraldina.

Rodriguinho substituiu Emerson no Flu, mais um guerreiro na festa.

O Cruzeiro, ao menos, virou, com Wallyson, fez 2 a 1 e conquistou o vice-campeonato.

O Corinthians se despediu melancolicamente: 1 a 1.

E o Flu, ao contrário, gloriosamente.

Bicampeão brasileiro de futebol!!

Do Blog de Juca Kfouri

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