O Papa Bento XVI reconheceu oficialmente o processo que legitima um milagre da religiosa Irmã Dulce. O decreto assinado pelo pontífice formaliza a beatificação da religiosa brasileira.
Irmã Dulce é, agora, a primeira beata da Bahia, ficando apenas a um passo da canonização, quando será considerada santa, embora, no coração dos baianos, Irmã Dulce já tenha sido conduzida aos altares. Para ser canonizada, será necessária a comprovação de mais dois milagres, que, também deverão ser reconhecidos pelo Vaticano. A Igreja já reconheceu que a religiosa curou uma sergipana que havia sido desenganada pelos médicos durante o parto após sofrer uma hemorragia.
"Mesmo não sendo uma surpresa, pois esperávamos a assinatura do papa até o dia 15, ficamos muito felizes, esse é um dia de muita alegria para nós. Agora, podemos começar a preparar uma festa para os devotos de Irmã Dulce, como ela merece", afirmou a superintendente da Obras Sociais de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes.
A data prevista para a festa, que ainda depende da aprovação do Vaticano, é o dia 22 de maio de 2011, um domingo, dia dedicado a Santa Rita de Cássia. Com expectativa de um público estimado em 50 mil pessoas, a cerimônia, que deverá ser presidida por D. Geraldo Majella Agnelo, será realizada no Parque de Exposições,
Maria Rita
A disposição do Vaticano de transformar o Anjo Bom da Bahia, como a freira ficou conhecida no Brasil, em beata foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, D. Geraldo, no dia 27 de outubro, mês em que o Vaticano reconheceu um milagre ocorrido por intercessão da freira.
Faltava apenas a assinatura do Papa Bento XVI autorizando o processo, que foi iniciado em janeiro de 2000, pelo próprio D. Geraldo. Desde junho de 2001, o processo tramitava na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.
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