Festa pra Dilma em Altaneira |
Nestes últimos meses, tivemos nossas vidas bombardeadas por obscurantismos, destemperos rasteiros, desesperos moralistas e preconceitos dos mais viscerais, que de muito longe distanciam do udenismo golpista clássico, que de tão vil destacava-se pela riqueza das palavras e pela sabedoria do discurso.
Os lacerdistas de hoje em vez da retórica, preferiram partir para o confronto na lama e no chorume, na qual a linguagem se assemelha com o rosnar de um cão raivoso ou o zunir de vidro riscado.
Das mais pífias e idiotizantes calúnias, que qualquer utilização do intelecto descartava, chegamos as colunas dos “formadores de opinião”, que apesar das auto intitulações, não abriram mão das mais racistas, xenófobas, odiosas e perigosas palavras, como as que trouxeram a notoriedade do ridículo, a jovem que propunha o afogamento de nordestinos.
Vieram à tona também setores dos mais estranhos e esquecidos da sociedade brasileira: TFP, Opus Dei. Ganharam vias de opinião sensata os fundamentalismos religiosos, e seus lázaros, como se estes fossem os ungidos por Deus e portadores da verdade divina e terrena. Esqueceram que antes de tudo, religião baseia-se nas mensagens de fé, paz, solidariedade e sobretudo respeito.
Parecia que Cristo havia dito: “Odiai o próximo como odeia a ti mesmo”.
Mais triste foi ver um candidato, que com décadas de vida pública, aproveitar tais sórdidos e indignos ataques, através de discursos vazios e mensagens de “união”, que exprimiam antes de tudo o preconceito, o ódio e intolerância.
O programa de governo da turma “do Bem”o país não conheceu. Algo que era de ser secundário em sua campanha, já que essa encontrava-se empenhada na santa cruzada pelo líder dos homens bons: estudados, inteligentes.
Sabe-se que foi apresentado alguma coisa na véspera do segundo turno.
Sabíamos também que se prometia asfaltar a transamazônica, que não contente com a piada, defendia ao mesmo tempo o desmatamento zero. Piadas eram diariamente ouvidas: o salário mínimo maravilhoso, os reajustes inimagináveis e o 13º do Bolsa Família. Qualquer coisa, ao gosto do eleitor, na busca da gorjeta antecipada: o voto.
Temos que entender as coisas como elas são.
Ficaria difícil debater contra a candidata do governo que tirou 28 milhões, dessas pessoas “afogáveis” da miséria, que ascendeu 32 milhões à condição de pessoas do “Bem”, que levou luz à dezenas de milhões de brasileiros. Que representava o governo que mais criou Universidades Federais e Escolas Técnicas, que enfrentou a pior crise econômica mundial desde de 1929 e deixou seu país crescendo 7% ao ano.
Apesar de todos os obscurantismos, de todas insanidades medievais, e principalmente de todas as refugadas diante das questões que eram realmente pertinentes e importantes ao Brasil …56 milhões de brasileiros prefiram pensar na justiça social, na educação, na melhoria da qualidade de vida, no desenvolvimento social e econômico. Mas sobretudo escolheram a liberdade, o respeito e a tolerância.
Assinado: Milhões de brasileiros e brasileiras, que depois de elegerem um operário presidente, escolheram uma mulher.
Enviado por Renato Brancaglione Cristofi
Ola Altaneira!
ResponderExcluirMuito obrigado pela divulgação do Desabafo!
Gostaria de pedir apenas que link o meu blog:
oianoistravez.blogsspot.com