Fundada em 1953 na Flórida, nos Estados Unidos, a rede de fast-food Burger King é um símbolo americano. Todos os dias, 11,4 milhões de consumidores entram em algumas de suas 12 mil lanchonetes espalhadas por 75 países atrás principalmente de seu famoso hambúrguer.
A partir de agora, porém, quem se dirigir ao balcão da rede para comprar o sanduíche estará comprando um produto genuinamente brasileiro. Na semana passada, o fundo 3G Capital, controlado pelos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, pagou US$ 4 bilhões por toda a operação do Burger King no mundo. O negócio é surpreendente por diversos motivos. Acionistas da AB InBev, maior cervejaria do planeta e dona da AmBev, os três investidores brasileiros já têm uma presença marcante nos Estados Unidos. Agora, eles se tornam de vez protagonistas do mercado de consumo americano. O Burger King é a segunda maior rede de fast-food dos Estados Unidos, o que significa que se trata do principal concorrente do McDonald’s. O 3G Capital também é sócio da Wendy’s, rede americana de lanchonetes conhecida por fazer hambúrgueres quadrados. Ou seja, Lemann, Telles e Sicupira têm agora poder de fogo suficiente para enfrentar o McDonald’s – o que os coloca definitivamente na restrita lista de empresários com apetite global.
A compra do Burger King comprova o novo papel do Brasil na economia mundial. Nos últimos anos, empresas como Gerdau, Friboi, Odebrecht, Perdigão e Sadia, para citar apenas alguns exemplos, não só adquiriram unidades produtivas no exterior como se tornaram protagonistas globais em seus setores de atuação. Na última década, dobrou o estoque de recursos brasileiros aplicados no mercado internacional e projeções de economistas apontam para um longo ciclo de crescimento desse indicador. Os novos donos do Burger King planejam dar um sabor brasileiro ao negócio. O presidente da empresa deve ser o executivo carioca Bernardo Hees, até pouco tempo atrás o número 1 da ALL Logística no Brasil. Segundo analistas do setor de alimentos, o Burger King perdeu espaço para o McDonald’s principalmente porque nos últimos anos foi incapaz de se renovar. Por enquanto, não foi revelada a estratégia que será adotada para recuperar o espaço perdido.
Uma possibilidade, disseram os jornais americanos em tom de brincadeira, é vender cerveja Budweiser (marca que também está nas mãos do trio de investidores brasileiros) junto com o tradicional hambúrguer e a clássica batata frita.
Com informações Revista IstoÉ
Este é o Sanduiche preferido de Amanda, enquanto Alana prefere o BigMac da McDonalds, mas o que prevalece é o fato da economia brasileira cada dia traz resultados positivos no Governo Lula.
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