Presidente Lula, ministro Temporão, governador Cid Gomes e secretário de Saúde José Arruda Bastos na inauguração do hemocentro. Foto Ricardo Stuckert/PR
As conquistas da sociedade brasileira -- inclusive com a população mantendo a autoestima elevada -- fazem com que o momento atual do Brasil “seja um momento meio mágico”. Assim, para o presidente Lula, “o país está ficando mais igual, mais justo”, como destacou num breve discurso por ocasião de inauguração do banco de sangue do cordão umbilical e placentário, em Fortaleza (CE), para mostrar que o seu governo tem se pautado por descentralizar os empreendimentos, como o inaugurado na capital cearense.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que antecedeu o presidente Lula, explicou que o banco de sangue do cordão umbilical -- o primeiro inaugurado no país -- será implantado em outras capitais, como Manaus, São Luís, Curitiba, e pediu mais recursos do BNDES para aumentar o lastro desta rede de hemocentro. O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), manifestou o apoio à iniciativa e colocou-se à disposição para ampliar a unidade. Já a diretora do Hemocentro, Luciana Carlos, emocionada com a cerimônia, sintetizou a unidade como sendo “uma tradição de salvar vidas”.
O presidente Lula destacou que por um bom tempo, desde que foi criado pela Constituinte de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) vinha sendo tratado como um serviço de qualidade duvidosa. Porém, o SUS conseguiu resistir ao longo dessas décadas “pela competência de milhares de profissionais brasileiros”. E o hemocentro inaugurado tem o convênio com o SUS.
Em seguida, Lula contou que esteve mais cedo participando de cerimônia de microcrédito do BNB e que naquela ocasião recebeu informações sobre o aumento do volume de crédito colocado pelo banco à disposição dos clientes. Lula enfatizou que a inadimplência da carteira do banco é uma das menores em função que de a maioria dos tomadores de recursos ser de baixa renda.
Lula também comemorou o resultado do PIB divulgado pelo IBGE. Destacou a política do governo em distribuir as verbas publicitárias, levando em conta os critérios técnicos, e deste modo permite que mídias fora do eixo Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, tenham acesso aos recursos. Lula voltou a tratar da crise financeira internacional e relatou da importância que as classes C e D do Nordeste tiveram no aumento do consumo, resultado apontado em recentes pesquisas.
Numa outra frente de ação, o presidente assegurou que pretende concluir o mandato com a inauguração de 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a entrega de 160 ambulâncias que atenderão o interior do país num programa de saúde bucal.
Fonte: Blog do Planalto
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