O ex-guerrilheiro José Genoino em 1983 - Foto: Arquivo/Estado São Paulo |
José Genoino Neto nasceu em Quixeramobim, Ceará, em 3 de maio de 1946, é um político brasileiro, ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, ex-deputado federal pelo estado de São Paulo e ex-guerrilheiro.
Genoino nasce na comunidade de Várzea Redonda, pertencente ao município de Quixeramobim. Passa a infância em Encantado, vilarejo de cerca de mil habitantes, entre os estudos primários no grupo escolar e o trabalho na roça, para ajudar os pais. Aos 13 anos muda-se para Senador Pompeu, onde vive na casa paroquial a convite do padre local, que o apoia nos estudos.
Muda-se para Fortaleza em 1964. Estudou filosofia e direito, sem concluir os cursos. Foi líder estudantil, integrando a União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 1968, aos 22 anos, ingressa no Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Com a decretação do AI-5, em dezembro de 1968, muda-se para São Paulo e passa a viver na clandestinidade. Em 1970 vai para o interior do Pará com o objetivo de lutar na Guerrilha do Araguaia, uma das principais ações desenvolvidas pelo partido na época, durante a resistência à ditadura militar.
Em 1972, Genoino é capturado por uma patrulha do Exército, comandada pelo coronel Lício Augusto. No conflito entre a patrulha e os guerrilheiros pertencentes ao Destacamento C, comandado por José Genoíno, cujo codinome na operação era "Geraldo".
Genoíno passa os cinco anos seguintes na prisão. Liberado em 1977, passa a lecionar História em um cursinho em São Paulo. É anistiado em 1979 e participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).
Pelo PT, foi eleito deputado federal por São Paulo em 1982, sendo reeleito sucessivamente em 1986, 1990, 1994 e 1998.
Em 2002, candidatou-se ao governo de São Paulo, mas foi derrotado no segundo turno por Geraldo Alckmin. No mesmo ano, foi eleito presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, substituindo José Dirceu e assumido o cargo de 2003 a 2005.
Foi considerado para assumir o Ministério da Defesa no início do Governo Lula, mas seu nome foi rejeitado pelos militares.
Em 2005, foi denunciado no escândalo do mensalão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. Mesmo depois da repercussão midiática do escândalo do mensalão, foi novamente eleito deputado federal por São Paulo em 2006, com quase 100 mil votos.
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
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