O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, o presidente, Eduardo Campos, o primeiro
secretário, Carlos Siqueira, e a
governadora Wilma de Faria (RN), nesta
tarde - Foto: Wilson Pedrosa
Esse encontro nacional não teve como pauta formalizar alianças com o PT para apoiar Dilma Roussseff, mas na prática, a decisão encaminha para este rumo. Os petistas também deverão apoiar diversos candidatos do PSB nos estados.
Ciro escolheu apostar todas as fichas apenas na candidatura presidencial, mas não conseguiu construir nos últimos 4 anos uma maioria dentro do PSB, que apoie esta sua tese de candidatura própria.
Assim como o PDT, o PCdoB, a maioria do PSB acredita que a continuidade do governo Lula é importante, e considera a melhor forma de vencer esse desafio é concentrar todas as forças em uma candidatura, em vez de dividir em várias.
Ciro não deve se sentir preterido. Ser voto vencido não é nenhum demérito. Nesse quadro de concentrar todas as forças em uma candidatura, grandes nomes de políticos históricos do próprio PT também abriram mão de disputar a indicação do partido, em favor da candidatura de Dilma, que uniu as diversas correntes do PT, e foi um nome bem aceito por todos os partidos da base aliada.
Encerrado esse debate da candidatura própria, às vezes acalorado e acima do tom, Ciro continua sendo uma liderança política importantíssima e, mesmo não sendo candidato, pode continuar protagonista no processo eleitoral, se quiser, e participando da vida nacional em um governo Dilma. Outros grandes vultos da vida nacional, tem e terão papel importante nestas eleições, mesmo sem se candidatarem, como o vice-presidente José Alencar.
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