O
então líder estudantil José Dirceu, na Galeria do Rock em São Paulo - Foto: Arquivo
Folha de São Paulo |
José
Dirceu de Oliveira e Silva nasceu em Passa Quatro, Minas Gerais, em 16 de março
de 1946 é advogado, fundador do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi deputado
estadual e federal pelo Estado de São Paulo e ministro-chefe da Casa Civil
durante o Governo Lula.
Zé
Dirceu foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso em Ibiúna,
no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso
da União Nacional dos Estudantes (UNE), em operação chefiada pelo delegado do
DOPS José Paulo Bonchristiano.
Em
setembro de 1969, com mais quatorze presos políticos, deportados do país, em
troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, foi
deportado para o México. Posteriormente exilou-se em Cuba.
Fez
plásticas e mudou de nome para não ser reconhecido em suas tentativas de voltar
ao Brasil após ser exilado, e voltou ao país em 1971, vivendo um período
clandestinamente na cidade de São Paulo e em algumas cidades do Paraná.
No entanto, quando sentiu novamente sua segurança ameaçada, retornou a Cuba, regressando ao Brasil em 1975, para estabelecer-se clandestinamente em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná.
Em 1980 foi um dos fundadores do PT, do qual passa a ser um dos líderes e ocupa cargos como o de secretário de formação política e secretário-geral do diretório de São Paulo.
Em 1981, reiniciou seu curso de Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), concluindo em 1982.
Participou ativamente do movimento pela anistia aos processados e condenados por atuação política e na coordenação da campanha pelas eleições diretas para Presidente da República, em 1984, quando representou o PT no “Comitê Intrapartidário Pró-Eleições Diretas para Presidente”, destacando-se como um dos principais coordenadores do movimento Diretas Já.
Elegeu-se
deputado estadual de São Paulo em 1986 e deputado federal em 1990, sendo
novamente eleito para a câmara federal em 1998 e 2002.
Em janeiro de 2003, após tomar posse na Câmara dos Deputados, licenciou-se para assumir o cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, onde permaneceu até junho de 2005, quando deixou o Governo Federal, acusado, por Roberto Jefferson, de ser o mentor do escândalo do mensalão. Em dezembro do mesmo ano, teve o mandato de deputado federal cassado por quebra de decoro parlamentar.
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
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