Quixeramobim,
no meu trajeto, seria apenas uma parada na Ceara Designer, de Rabêlo, mas dei uma volta pela cidade: suas praças bem arrumadas, prédios
antigos – e resolvi ficar um dia. Não me arrependi.
Quixeramobim
tem outras coisas para serem vistas, além das que aqui anotei, como um sítito
com inscrições rupestres, por exemplo.
O
problema é a pequena divulgação das belezas históricas, culturais e naturais
que estão por todo o estado. Eu viajo com o Guia 4 Rodas – e Quixeramobim nem
mesmo é citado. Sobre Quixadá, duas ou
três linhas em a indicação de um único restaurante, por exemplo.
É
certo que as cidades não estão bem preparadas para receber visitantes, mas
mesmo nesta situação é possível descobrir várias coisas interessantes. Tem de
fazer igual ao bispo Macedo que manda seus pastores: “Peçam, não tenham
vergonha de pedir, peçam de novo [o dinheiro dos fiéis]”. Neste caso é:
“Pergunte, não tenha vergonha, pergunte de novo”, sempre haverá alguém para dar
informação.
Tenho
convicção que uma boa divulgação aumentaria o fluxo de visitantes internos [e
até de outras estados ou países] ao interior. Falo em “visitas” porque se falar
em “turismo”, meu amigo Hélio Rôla vai me puxar a orelha – e eu posso perder o
ilustrador deste blog.
Em
Quixeramobim fiquei no Veredas do Sertão, um hotel novo e de muito boa
qualidade, poderia estar em qualquer cidade do mundo.
Do
portal O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.